Marjorie Taylor Greene considera declarações de Trump prejudiciais, mas deseja reconciliação

Jonathan Ernst/Reuters

A congressista critica os comentários do ex-presidente, mas ainda espera uma reconciliação entre ambos.

Marjorie Taylor Greene critica Trump por chamá-la de traidora, mas espera que possam se reconciliar.

Marjorie Taylor Greene critica Trump e reflete sobre reconciliação

Georgia, 10 de outubro — A congressista Marjorie Taylor Greene, uma aliada de longa data de Donald Trump, se manifestou sobre os comentários recentes do ex-presidente, que a rotularam como traidora e lunática. Em sua primeira entrevista após a retirada do apoio de Trump, Greene descreveu os comentários como “prejudiciais”, mas expressou esperança de que ambos possam “fazer as pazes”.

Em sua participação no programa State of the Union da CNN, Greene comentou: “As palavras dele, claro, foram prejudiciais… a coisa mais dolorosa que ele disse, que é absolutamente falsa, é que ele me chamou de traidora, e isso é extremamente errado”. A congressista também revelou que, desde que Trump anunciou sua retirada de apoio, recebeu ameaças e foi contatada por empresas de segurança privadas.

Segurança e ameaças

Greene mencionou que os comentários de Trump alimentaram um “caldeirão de ameaças” contra ela, afirmando que as palavras do ex-presidente poderiam radicalizar pessoas contra sua vida. “Essas são as palavras que podem colocar minha vida em perigo”, alertou. Ela também se recusou a dar detalhes sobre a natureza das ameaças, mas enfatizou a gravidade da situação.

Chamado por transparência

A congressista planeja participar de uma votação na Câmara dos Representantes para exigir a liberação de todos os documentos relacionados a Jeffrey Epstein, o financista e sex offender falecido. Greene afirmou: “Eu apoio essas mulheres, apoio as vítimas de estupro e sobreviventes de tráfico… o país merece transparência nesses arquivos”. Apesar de a votação ter poucas chances no Senado, o movimento reflete a pressão crescente sobre a administração, especialmente da parte das vítimas de Epstein.

Conflito com Trump

O desentendimento entre Greene e Trump não é recente, mas ganhou força nos últimos meses. Durante a entrevista, Greene também fez um apelo para que termine a “briga tóxica” na política, pedindo um clima de maior respeito e civilidade. Ela reconheceu seu próprio papel no clima de hostilidade política, pedindo desculpas por participar de retóricas violentas no passado.

Foco em questões internas

Greene divergiu de Trump em relação à política externa, argumentando que ele deveria se concentrar em questões internas, como a inflação e a imigração. “Eu gostaria de ver o Air Force One estacionado em casa”, disse ela, ressaltando sua preocupação com os problemas que afetam diretamente os cidadãos americanos.

Esperança de reconciliação

Ao final da entrevista, quando questionada sobre a possibilidade de reconciliação com Trump, Greene afirmou: “Eu certamente espero que possamos fazer as pazes. Eu só posso falar por mim, sou cristã e uma das partes mais importantes da nossa fé é o perdão, e isso é algo que estou comprometida”.

Fonte: www.theguardian.com

Fonte: Jonathan Ernst/Reuters

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