Advogado de Trump fala sobre a Lei Magnitsky e suas implicações internacionais
Advogado Martin De Luca discute sanções a Moraes sob a Lei Magnitsky e avisa autoridades europeias sobre direitos humanos.
Sanções a Moraes: O pronunciamento de Martin De Luca
Em 10 de dezembro de 2025, o advogado Martin De Luca, que atua para a Trump Media e a plataforma Rumble, reforçou a aplicação das sanções ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mencionando a Lei Magnitsky. Essa declaração ocorre em um contexto de discussões sobre possíveis revogações das sanções a autoridades brasileiras. De Luca afirmou que as sanções são um aviso não apenas para Moraes, mas também para autoridades da Europa que possam estar violando direitos humanos.
A Lei Magnitsky e suas implicações
A Lei Magnitsky foi criada nos Estados Unidos com o objetivo de punir indivíduos que estão envolvidos em corrupção e violações de direitos humanos. No caso de Moraes, ele se tornou o primeiro funcionário estrangeiro a ser sancionado sob essa lei por alegadamente tentar censurar cidadãos americanos em plataformas digitais. De Luca, em sua declaração, destacou o papel dessa lei como um instrumento de proteção aos direitos civis em um contexto global.
Reação do Departamento do Tesouro dos EUA
O Departamento do Tesouro dos EUA justificou a aplicação das sanções contra Moraes, que incluem a revogação de visto e congelamento de ativos, afirmando que ele estava envolvido em “prisões preventivas arbitrárias” e “ataques” à liberdade de expressão. A carta do Tesouro confirma a rigidez das sanções e a determinação do governo dos EUA em não recuar em suas decisões em relação a autoridades brasileiras. Esse posicionamento foi solicitado por um congressista republicano, Rick McCormick, ressaltando a importância política e diplomática do caso.
Avisos às autoridades europeias
De Luca também alertou sobre o que descreveu como uma “violação da soberania” ao permitir que Moraes e outros funcionários brasileiros tentem impor punições a indivíduos em solo dos Estados Unidos. Ele vincula a situação de Moraes às pressões que certas autoridades na Europa estão exercendo para moldar o discurso político americano através de multas e ameaças regulatórias. Essa comparação visa destacar a necessidade de uma vigilância contínua sobre os direitos humanos globalmente.
A posição política de De Luca
Com histórico de alinhamento com a política de apoio a Bolsonaro, De Luca considera a prisão preventiva do ex-presidente um “insulto” para figuras proeminentes da política americana, incluindo Donald Trump e Marco Rubio. Ele enfatiza que a menção de Moraes à proximidade da residência de Bolsonaro com a Embaixada dos EUA foi uma tentativa de insinuar que os Estados Unidos estavam, de alguma forma, envolvidos em uma possível fuga do ex-presidente.
Reflexões sobre a prevalência dos direitos humanos
Essas discussões em torno das sanções de Moraes colocam em evidência a crescente tensão entre as autoridades brasileiras e as perspectivas internacionais sobre direitos humanos. Enquanto as ações de De Luca e as sanções do governo dos EUA destacam preocupações sérias sobre a censura e a liberdade de expressão, também evidenciam a interconexão das práticas políticas e as repercussões que elas podem gerar em um cenário geopolítico cada vez mais complexo. O alerta de De Luca para a Europa serve como um chamado à ação para que as democracias mundiais fortaleçam a proteção dos direitos humanos e da liberdade de expressão em seus próprios contextos.
Fonte: www.metropoles.com
Fonte: Reprodução/Redes Sociais


