Análise das perspectivas de crescimento da Mater Dei no setor de saúde.
A ação da Mater Dei (MATD3) é considerada a small cap favorita do BTG Pactual, com perspectivas de crescimento e recuperação.
O cenário promissor da Mater Dei (MATD3)
O BTG Pactual revisou sua recomendação para as ações do Hospital Mater Dei (MATD3), passando de neutra para compra, com um preço-alvo estabelecido em R$ 7. Essa mudança reflete a confiança dos analistas na capacidade da empresa de gerar resultados sólidos e um valuation atrativo, especialmente considerando que a ação está negociando a menos de 10 vezes o lucro projetado para 2026.
O crescimento e a recuperação da Mater Dei
Os analistas Samuel Alves e Maria Resende destacam que, embora a Mater Dei tenha enfrentado desafios operacionais nos últimos anos, a empresa iniciou um ciclo de recuperação em 2025. As margens operacionais atingiram 22,2% no terceiro trimestre, indicando uma recuperação contínua e consistente.
Dentre os fatores que contribuíram para esse desempenho estão a expansão em Nova Lima, melhorias nos serviços de oncologia e uma gestão mais eficiente das despesas corporativas após o desinvestimento do Porto Dias. Com a taxa de ocupação em 78,7% em outubro, a companhia está bem posicionada para entregar resultados positivos nos próximos trimestres.
Fatores impulsionadores e expectativas futuras
O BTG Pactual projeta um crescimento de receita de cerca de 13% ano a ano para o quarto trimestre de 2025, com uma margem EBITDA que deve avançar para cerca de 22%. Para 2026, as expectativas são ainda mais otimistas, com a companhia sinalizando um crescimento robusto, impulsionado por uma estratégia de aumento da complexidade dos serviços oferecidos.
O otimismo é compartilhado por outros players do mercado, como Fleury e Rede D’Or, que também esperam resultados positivos no setor de saúde. Assim, a Mater Dei se destaca como uma opção atraente para investidores que buscam oportunidades em small caps com potencial de recuperação e crescimento sustentável no setor de saúde.
Fonte: www.moneytimes.com.br



