Max Verstappen defende a escolha de um piloto número um

Lando Norris, McLaren, Oscar Piastri, McLaren, Max Verstappen, Red Bull Racing

O campeão mundial fala sobre estratégias de equipe na F1.

Max Verstappen, campeão mundial de F1, revela sua estratégia ideal como chefe de equipe, defendendo a designação de um piloto número um.

Max Verstappen, atual campeão da Fórmula 1, abordou a complexidade das dinâmicas de equipe em uma recente entrevista, afirmando que, como chefe de equipe, ele sempre optaria por designar um piloto número um. Essa estratégia, segundo ele, não só facilita a tomada de decisões durante as corridas, mas também maximiza as chances de sucesso em um campeonato competitivo.

A importância de um piloto número um

Verstappen argumenta que ter um piloto claramente definido como número um permite que a equipe implemente estratégias mais eficazes, especialmente em situações de corrida onde a competição é acirrada. Ele observa que, ao dividir os pontos entre dois pilotos em uma mesma equipe, como aconteceu com a McLaren entre Lando Norris e Oscar Piastri, a equipe pode acabar comprometendo sua performance geral. “Se eu fosse um chefe de equipe, sempre colocaria um número um e um número dois claros”, explica Verstappen.

Isso se tornou evidente durante a temporada de 2025, quando Verstappen se viu competindo praticamente sozinho contra os dois pilotos da McLaren. A ausência de uma segunda força competitiva na Red Bull, devido ao desempenho inconsistente de Yuki Tsunoda, deu a Verstappen uma vantagem inesperada. Ele pôde adotar uma abordagem mais agressiva, atacando seus rivais sem a necessidade de se preocupar com a proteção de um companheiro de equipe.

O desafio da competição

Nessa temporada, a Red Bull tentou resolver o que muitos chamaram de “síndrome do segundo assento”, uma situação em que a equipe não consegue manter um segundo piloto competitivo. Após algumas corridas decepcionantes, Liam Lawson foi substituído por Tsunoda, que também não conseguiu manter uma performance estável, resultando em sua relegação a um papel de reserva para 2026. Neste contexto, Verstappen viu-se em uma posição singular ao enfrentar dois adversários da McLaren, que estavam se desgastando mutuamente na disputa por pontos.

Verstappen acredita que isso lhe deu uma oportunidade única de se concentrar nas vitórias, enquanto os pilotos da McLaren, dividindo as estratégias e os pontos, tornaram-se menos eficazes. “Quando você está sozinho, pode ser muito mais agressivo. Eu sempre prefiro isso”, disse ele, ressaltando a importância de uma abordagem tática no automobilismo.

Conclusão e visão de futuro

A visão de Verstappen sobre a hierarquia dentro das equipes de Fórmula 1 ressalta não apenas sua experiência como piloto, mas também sua capacidade de pensar estrategicamente sobre o que é necessário para vencer campeonatos. Com a próxima temporada se aproximando, sua abordagem pode influenciar como as equipes estruturam suas dinâmicas internas e como os pilotos se preparam para competir em um cenário cada vez mais competitivo. A escolha de um líder dentro da equipe pode ser a chave para o sucesso em um ambiente onde cada ponto conta.

Fonte: www.motorsport.com

Fonte: Lando Norris, McLaren, Oscar Piastri, McLaren, Max Verstappen, Red Bull Racing

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