A corrida em altitude pode influenciar significativamente a performance dos carros
Max Verstappen está pronto para aproveitar as condições do GP do México para avançar na disputa pelo título da F1.
Max Verstappen busca aumentar sua vantagem sobre Oscar Piastri neste final de semana, durante o Grande Prêmio do México, que ocorre a 2.240 metros de altitude. Essa condição apresenta desafios significativos na aerodinâmica e na potência dos veículos, impactando diretamente na performance dos carros de Fórmula 1.
Efeitos da altitude na performance
A altitude reduz a densidade do ar, resultando em níveis significativamente menores de arrasto aerodinâmico. Isso permite o uso de asas de especificação de Mônaco, enquanto a unidade de potência é afetada pela diminuição da troca de calor e resfriamento, o que reduz a potência máxima do motor de combustão interna. Para compensar essa perda, um turbo maior é teoricamente ideal, mas a experiência nos últimos anos mostra que até mesmo um turbo menor pode ser decisivo.
Vantagens da unidade de potência Honda
A unidade de potência da Honda, utilizada por Red Bull e Racing Bulls, possui uma turbina com diâmetro ligeiramente menor em comparação a seus concorrentes, uma desvantagem em condições de baixa pressão. No entanto, essa solução proporciona uma resposta mais rápida, minimizando o atraso do turbo e permitindo uma melhor gestão das fases de recarga da bateria. Isso é vantajoso para Verstappen, que pode aproveitar a energia elétrica ao longo da reta principal sem ter que adotar modos de carga ou estilos de condução que priorizem a recarga em detrimento da entrega de potência.
O que esperar da corrida
Com as melhorias na competitividade de seu RB21 após os desenvolvimentos de Mônaco e Singapura, Verstappen está bem posicionado para maximizar seu desempenho e continuar sua busca pelo título. A corrida no México promete ser um teste crucial, onde as condições únicas podem oferecer uma vantagem significativa ao piloto da Red Bull.