MBRF lidera ganhos do Ibovespa; Hapvida tem pior desempenho na semana

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Veja os principais destaques da semana do Ibovespa, incluindo as performances de MBRF e Hapvida

Nesta semana, MBRF liderou os ganhos do Ibovespa, enquanto Hapvida teve o pior desempenho. Confira os detalhes.

A trajetória de recordes do Ibovespa

Na última semana, o Ibovespa (IBOV) continuou sua sequência impressionante de alta, alcançando a marca de 157 mil pontos. Este desempenho representa a maior série de altas consecutivas desde 1994, somando 15 dias de ganhos ininterruptos. O índice acumulou uma valorização de 2,39% nos cinco pregões da semana.

Além disso, o dólar à vista (USBRL) encerrou a semana cotado a R$ 5,2973, apresentando uma queda de 0,73% em relação ao real. Os investidores têm se mostrado otimistas, impulsionados por novos dados econômicos e avanços nas negociações comerciais com os Estados Unidos.

Dados econômicos em foco

Entre os dados divulgados, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação no Brasil, registrou um aumento de 0,09% em outubro, após uma alta de 0,48% em setembro. A expectativa do mercado era de um aumento de 0,16% para o período. Até o momento, a inflação acumulada no ano é de 3,73%, enquanto em 12 meses chega a 4,68%.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central expressou preocupação com a trajetória da inflação em sua ata mais recente, mantendo a Selic em 15% ao ano. A análise do Itaú BBA destacou a incorporação de uma estimativa preliminar do impacto da recente alteração no Imposto de Renda em suas projeções, que pode limitar riscos de alta à frente.

Com a ata apresentando sinais menos conservadores, as apostas sobre o primeiro corte da Selic começaram a aumentar, com muitos analistas acreditando que isso pode acontecer em janeiro, embora a maioria do mercado acredite que o ciclo de afrouxamento monetário só deve ter início em março do próximo ano.

Desempenho das ações do Ibovespa

O destaque positivo entre as ações que compõem o Ibovespa foi a MBRF (MBRF3), que teve uma reação favorável após a divulgação de seus resultados do terceiro trimestre (3T25). A empresa, resultado da fusão entre BRF e Marfrig, reportou um lucro líquido atribuído ao controlador de R$ 94 milhões, uma queda de 62% em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da queda, o Itaú BBA destacou a resiliência das margens na operação de bovinos na América do Sul.

Além disso, a MBRF anunciou um novo programa de recompra de ações e foi favorecida pela retomada das compras de carne de frango do Brasil pela China, o que ajudou a impulsionar seus papéis.

Por outro lado, a Hapvida (HAPV3) liderou as perdas do índice, também em resposta aos seus resultados do 3T25. A operadora de saúde reportou um lucro líquido de R$ 338 milhões, representando um aumento de 4,1% em relação ao ano anterior. No entanto, o Ebitda ajustado caiu 2,1%, e a empresa enfrentou uma queima de fluxo de caixa livre de R$ 51,9 milhões, o que levantou preocupações sobre sua saúde financeira.

As revisões de recomendação para as ações da Hapvida foram negativas, com o BB Investimentos rebaixando a recomendação de compra para neutro. O BTG Pactual e o JP Morgan também cortaram o preço-alvo das ações, indicando um futuro desafiador para a operadora.

Conclusão

Com o Ibovespa em ascensão e as ações de MBRF se destacando, o mercado financeiro continua atento aos desdobramentos econômicos e políticos, tanto no Brasil quanto no exterior. A próxima semana promete ser igualmente dinâmica, com os investidores acompanhando as decisões do Copom e os resultados de outras empresas listadas na bolsa.

Fonte: www.moneytimes.com.br

Fonte: Day Trade, Investimentos, Mercados, Empresas

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