Médica condenada por crimes graves: quase 20 anos de prisão

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Liderança de facção criminosa resulta em severa penalidade.

A médica foi condenada a 19 anos e meio por liderar crimes de tortura e extorsão.

A condenação de uma médica por crimes graves

A recente condenação de uma médica em Rondônia trouxe à tona questões alarmantes sobre a atuação de organizações criminosas no Brasil. A Justiça decidiu que ela cumprirá 19 anos, 6 meses e 10 dias de prisão em regime fechado, devido à sua liderança em uma facção criminosa que perpetrava crimes de tortura, extorsão qualificada e roubo majorado. O caso foi julgado em 19 de dezembro de 2025, mas as investigações tiveram início em julho de 2025, durante a Operação Cruciatus, que revelou a profundidade do crime organizado na região.

Detalhes do crime

O crime em questão ocorreu em dezembro de 2024, em Porto Velho, onde a vítima foi enganada com uma falsa promessa de encontro profissional. Ao chegar ao local, foi submetida a uma série de abusos, incluindo agressões físicas e psicológicas. As ameaças de morte e a tortura foram tão severas que a vítima foi forçada a assinar um documento que beneficiaria financeiramente o grupo criminoso. Durante esses momentos de terror, a vítima também teve seu celular roubado, evidenciando a brutalidade da ação.

Outras punições e consequências

Além da pena de prisão, os réus foram condenados a pagar uma indenização mínima de dez salários mínimos à vítima, como forma de reparação pelos danos sofridos. A Justiça determinou que aqueles que já estavam detidos continuariam em regime prisional conforme a sentença. O Ministério Público de Rondônia (MPRO) já anunciou que encaminhará as provas ao Conselho Regional de Medicina (CRM) para investigar possíveis infrações éticas cometidas pela médica, considerando que suas ações vão de encontro aos princípios da profissão médica.

A gravidade deste caso não se limita somente às penas impostas, mas também ao impacto que ações desse tipo têm sobre a confiança da sociedade nas instituições de saúde. A condenação de uma profissional da medicina, que deve ser um pilar de ética e cuidado, gera uma reflexão profunda sobre a segurança e a ética na profissão. A sociedade espera que casos como este não sejam apenas punidos, mas que sirvam como alerta para a necessidade de vigilância e rigor na condução de investigações sobre condutas inadequadas na área da saúde.

Fonte: baccinoticias.com.br

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