Cláudia Soares Alves é investigada por participação em crime em Goiás
A médica Cláudia Soares Alves foi presa em Goiás, suspeita de homicídio e sequestro de bebê.
Em 5 de novembro de 2025, em Goiânia, a médica Cláudia Soares Alves foi detida por suspeita de homicídio e envolvimento no sequestro de um bebê. A Polícia Civil de Goiás (PCGO) a investiga por sua participação na morte de uma farmacêutica em 2020, além de seu histórico de sequestro em um hospital de Uberlândia (MG) em 2024.
Contexto do homicídio
Cláudia, em conjunto com dois cúmplices de Itumbiara, é acusada de assassinar a farmacêutica ao chegarem ao trabalho, por volta das 7h. O delegado Eduardo Leal informou que a médica tinha um relacionamento com o ex-marido da vítima, levantando teorias de que o crime teria como objetivo facilitar a obtenção da guarda da filha do casal. A investigação aponta que Cláudia, ao perceber a proibição do ex-marido de ter a criança sob sua custódia, decidiu eliminar a mãe.
O sequestro do bebê
O sequestro do recém-nascido ocorreu em julho de 2024, quando Cláudia disfarçou-se de pediatra e, rapidamente, retirou a criança da maternidade do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia. O pai da bebê descreveu a situação como muito rápida, onde Cláudia enganou todos os profissionais presentes. Após o crime, a bebê foi localizada em uma clínica em Itumbiara, Goiás, após ser abandonada pela médica.
Consequências e desdobramentos
Cláudia foi encontrada em sua própria clínica, onde a polícia encontrou itens como fraldas e uma banheira de bebê em seu carro. Ela foi autuada em flagrante por sequestro qualificado e, segundo suas alegações, isso ocorreu devido ao uso de medicamentos controlados. Três mandados de prisão foram cumpridos, podendo ser prorrogados ou convertidos em preventiva.