Médica sem especialização em pediatria é responsável por atendimento de Benício

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Investigação revela irregularidades na atuação da médica Juliana Brasil Santos

Juliana Brasil Santos, responsável pela prescrição de medicação que causou a morte de Benício, não possui especialização em pediatria.

Médica responsável por atendimento de Benício não possui especialização em pediatria

A investigação em torno da morte do menino Benício Xavier, de apenas 6 anos, revelou que a médica Juliana Brasil Santos, que prescreveu a medicação que culminou na fatalidade, não possui especialização em pediatria. A confirmação veio por meio de consulta ao registro profissional da médica no Conselho Regional de Medicina do Amazonas (CREMAM), onde se constatou a ausência de qualquer especialidade registrada.

Investigações em andamento sobre a atuação da médica

De acordo com o delegado Marcelo Martins, responsável pelo caso, mais de 20 profissionais foram ouvidos nas investigações que estão sendo conduzidas pela Polícia Civil. A equipe de investigação está analisando o atendimento realizado no Hospital Santa Júlia, onde Benício recebeu a medicação. O delegado revelou que servidores da área administrativa do hospital também devem ser ouvidos nos próximos dias, ampliando as apurações sobre os procedimentos internos e a prescrição médica realizada.

Benício morreu em 23 de novembro após receber uma dose de adrenalina intravenosa, que resultou em uma overdose. Este trágico incidente acionou uma série de investigações sobre a responsabilidade médica e a legalidade da atuação da Dra. Juliana.

Acusações graves contra a médica

O delegado Marcelo Martins também informou que Juliana Brasil está sendo investigada por utilizar o termo “pediatria” em documentos oficiais, apesar de não ter formação na área nem residência médica. Essa utilização indevida da especialidade levou à inclusão de crimes de falsidade ideológica e uso de documento falso no inquérito. Segundo Martins, “ela não poderia ter colocado a palavra ‘pediatria’ abaixo do nome dela”. Esta prática fere a lei que rege a atuação médica no Brasil, que proíbe que profissionais se autodenominem especialistas sem a devida formação.

Implicações legais e éticas

A situação de Juliana Brasil Santos destaca uma problemática importante na regulação da profissão médica no país. A prática de se auto declarar especialista sem a formação adequada não só compromete a ética profissional, mas também coloca em risco a saúde de pacientes vulneráveis, como foi o caso de Benício. A expectativa é que as investigações resultem em ações que previnam que tais situações voltem a ocorrer.

A trágica morte de Benício não é apenas um caso isolado, mas um chamado à reflexão sobre as boas práticas médicas, a responsabilidade dos profissionais de saúde e a segurança dos pacientes. A sociedade aguarda desdobramentos nas investigações e uma resposta contundente das autoridades competentes.

Considerações finais sobre o caso

O caso de Benício e a atuação da médica ressaltam a importância de uma fiscalização rigorosa das especializações médicas. É crucial garantir que apenas profissionais devidamente treinados e qualificados possam atuar em áreas sensíveis como a pediatria. As investigações continuam, e a população acompanhará atentamente cada passo dado pelas autoridades, na esperança de que justiça seja feita em memória do pequeno Benício.

Fonte: baccinoticias.com.br

Fonte: Reprodução

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