Marcelo Freixo critica a ação das polícias do Rio de Janeiro
Em 29 de outubro de 2025, Marcelo Freixo criticou a megaoperação no Rio de Janeiro, que deixou ao menos 119 mortos, chamando-a de "chacina com viés eleitoral".
Em 29 de outubro de 2025, no Palácio do Planalto, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo (PT-RJ), qualificou a megaoperação realizada pelas polícias do Rio de Janeiro, que resultou em pelo menos 119 mortes, como uma “chacina com viés eleitoral”. A declaração foi feita durante a posse do novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos (PSol-SP).
Críticas à operação
Freixo questionou os resultados da operação, indagando se houve melhorias no emprego ou na segurança da população. Ele afirmou: “Qual é o efeito? Me diga uma consequência positiva que uma chacina como essa tem. Nenhuma”. O ex-deputado também se posicionou contra as críticas ao governo federal, ressaltando que a Polícia Federal não participou da operação por discordar do modelo de ação proposto.
O papel do governo estadual
A responsabilidade pela operação foi atribuída ao governo estadual, com Freixo cobrando que o governador Cláudio Castro (PL) apoie a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, que centraliza as diretrizes de combate ao crime na União. A PEC já enfrentou resistência por parte de Castro, que se manifestou contra.
Consequências e próximos passos
A situação no Rio de Janeiro continua tensa, com a população questionando as ações do governo. Freixo, que foi derrotado por Castro nas eleições de 2022, mantém uma postura crítica em relação à segurança pública e ao uso da força policial no estado.