Presidente argentino aponta falhas e propõe mudanças no bloco sul-americano.
O presidente da Argentina, Javier Milei, critica o Mercosul por sua lentidão e propõe que os países membros negociem diretamente com outras nações.
Análise das críticas de Milei ao Mercosul
O presidente da Argentina, Javier Milei, fez declarações contundentes durante a 67ª Cúpula do Mercosul, realizada em 20 de dezembro de 2025, em Foz do Iguaçu. Ele se posicionou contra a lentidão do bloco, destacando o que considera falhas estruturais e de funcionamento que impedem o avanço em acordos comerciais importantes, como o com a União Europeia.
Os desafios do Mercosul
Milei apontou que os principais objetivos do Mercosul, como a promoção do comércio e a integração de mercados, não foram alcançados. Ele afirmou que a burocracia excessiva é um dos principais obstáculos para o progresso do bloco. “Não há mercado comum, não há livre circulação efetiva, e a coordenação macroeconômica permanece deficiente”, disse ele, enfatizando a necessidade de uma abordagem mais flexível e menos centralizada.
A urgência de mudanças
O presidente argentino argumentou que a continuidade de um modelo rígido de negociação tem gerado perda de oportunidades. Para ele, a experiência mostra que a tentativa de uma abordagem monolítica no Mercosul só tem prolongado os processos e dificultado a criação de acordos que beneficiem os países membros. Ele alertou que os países sul-americanos não podem se dar ao luxo de esperar mais uma década por resultados concretos.
Propostas para um futuro mais dinâmico
Milei defendeu que cada Estado do Mercosul deve ter autonomia para negociar diretamente com outras nações, sem depender das deliberações comuns que, segundo ele, têm se mostrado ineficazes. Essa proposta visa criar um sistema tarifário mais moderno e competitivo, que possa realmente fomentar o comércio entre os países da região e com o resto do mundo.
Conclusão
As críticas de Milei ao Mercosul refletem um desejo por mudanças significativas no bloco. Suas declarações podem indicar um novo rumo nas relações comerciais da Argentina, buscando maior independência e rapidez nas negociações internacionais, algo que ele considera essencial para o futuro econômico do país e da região.
Fonte: www.moneytimes.com.br



