O mercado de câmbio brasileiro registrou forte volatilidade, com o dólar à vista recuando quase 1% e fechando a sexta-feira cotado a R$ 5,5453. A queda foi influenciada por dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos, que ficaram abaixo das expectativas, com a criação de apenas 73 mil vagas em julho. Esse desempenho decepcionante enfraqueceu o dólar em escala global, minimizando o impacto das novas tarifas anunciadas anteriormente.

Internamente, a produção industrial brasileira apresentou um leve aumento de 0,1% em junho, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou aceleração para 0,37% no final de julho. Em resposta às tarifas norte-americanas, o ministro da Fazenda prometeu medidas para proteger a indústria e o agronegócio nacional.

Os contratos de minidólar (WDOU25), com vencimento em setembro, encerraram a última sessão em queda de 1,21%, atingindo 5.581 pontos.

A análise do gráfico de 15 minutos indica que a forte queda empurrou os preços para abaixo das médias de 9 e 21 períodos, sinalizando fraqueza no curto prazo. Para uma retomada do movimento de alta, é crucial que os compradores superem a resistência entre 5.589 e 5.603 pontos. Caso contrário, a quebra do suporte em 5.577/5.568 pode intensificar o movimento de baixa, com alvos em 5.563/5.548 e, posteriormente, em 5.520/5.509 pontos.

No gráfico diário, a queda rompeu as médias de 9 e 21 períodos, indicando um sinal de preocupação no médio prazo. O minidólar permanece dentro de um movimento lateral, testando seus extremos. A mínima de 2025, registrada em 5.437,5 pontos, continua sendo uma referência importante de suporte. A reversão do viés de baixa depende da superação da resistência entre 5.613 e 5.676 pontos.

No gráfico de 60 minutos, a sessão foi marcada por forte baixa, com o ativo rompendo as médias móveis de 9 e 21 períodos. Para retomar a alta, o ativo precisa superar a resistência em 5.610/5.623,5. A continuidade do movimento de baixa será confirmada com o rompimento da faixa de 5.563/5.548 pontos.