Decisão gera reações no setor de energia
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, revelou ter recebido uma ameaça eleitoral após apoiar o fim de subsídios para a Geração Distribuída.
Em 31 de outubro de 2025, Rio de Janeiro, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarou ter recebido uma ameaça eleitoral após manifestar apoio ao fim dos subsídios para a Geração Distribuída (GD). Segundo Silveira, a ameaça foi feita por celular e ocorreu em decorrência de sua posição sobre o assunto. “Foi uma ameaça eleitoral”, enfatizou o ministro, que ainda comentou: “estão todos felizes porque vou sair” sobre sua candidatura ao Senado no ano seguinte.
Contexto da ameaça
Silveira explicou que, apesar de ter recebido a ameaça, ele não havia comentado o caso anteriormente, considerando-o irrelevante. “Foi um registro apenas de uma manifestação, de uma entidade. Eu achei que era irrelevante, não tornei nem público. A gente enfrenta esses interesses todos”, afirmou durante o seminário “Perspectivas para o Setor de Energia – Regulação, resiliência, inovação e data centers” promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Implicações para a candidatura
Para concorrer ao Senado, o ministro terá que se afastar do cargo em abril de 2026. A menção à ameaça e ao apoio ao fim dos subsídios pode impactar a sua campanha, especialmente em um setor tão sensível como a energia, onde a Geração Distribuída tem um papel significativo. Silveira já se prepara para enfrentar desafios e reações adversas durante sua jornada política.