Renan Filho fala sobre a transição para caminhões movidos a gás durante a COP30
Renan Filho destaca a importância do GNL e ferrovias durante a COP30 no Pará.
Ministro Renan Filho destaca investimento em ferrovias e GNL na COP30
No dia 11 de novembro de 2025, durante a abertura da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) em Belém, o ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou um plano para investir em ferrovias e fomentar a troca das frotas de caminhões que utilizam Gás Natural Liquefeito (GNL). O ministro reafirmou a importância da transição para modalidades de transporte mais sustentáveis, evidenciando a necessidade de infraestrutura adequada para suportar essa mudança.
Renan Filho mencionou projetos significativos como a Transnordestina, que atualmente conta com 5 mil trabalhadores, e a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), com 8 mil trabalhadores envolvidos. Além disso, ele destacou uma nova ferrovia que ligará ao estado do Mato Grosso, afirmando que o Brasil está vivendo um momento histórico de investimento no setor ferroviário.
A importância da infraestrutura para caminhões a GNL
O ministro abordou a questão da emissão de CO² pelos caminhões e enfatizou que a troca da frota é fundamental. Ele explicou que é necessário garantir a infraestrutura de abastecimento para caminhões movidos a GNL. “Um caminhão a GNL precisa, por exemplo, sair de São Paulo e chegar a Belém, e, no caminho, tem que encontrar postos que ofereçam abastecimento em GNL”, disse.
Para resolver essa questão, o governo está implementando os chamados “corredores azuis”, que visam criar rotas que contemplem o abastecimento de GNL e a instalação de carregadores elétricos para veículos. O primeiro posto de abastecimento já está em operação na cidade de Parauapebas, no Pará, e faz parte de um plano que prevê a construção de 50 pontos de abastecimento.
Redução das emissões e compromisso com a sustentabilidade
De acordo com Renan Filho, a proposta inicial é focar no GNL para caminhões, com planos de expandir para carregadores elétricos para veículos. O objetivo é que caminhões que utilizem GNL possam reduzir as emissões em até 30%. O ministro também ressaltou que várias empresas presentes na COP30 têm compromissos de sustentabilidade, mas enfrentam dificuldades em cumpri-los devido à predominância de veículos movidos a diesel na frota brasileira.
Durante a conferência, a presença de 50 mil pessoas em Belém demonstra a relevância do evento e a urgência das discussões sobre mudanças climáticas. A proposta do governo de investir em ferrovias e GNL busca não apenas modernizar a infraestrutura de transporte, mas também contribuir para um futuro mais sustentável.
Em resumo, o investimento em ferrovias e a transição para veículos movidos a GNL são passos fundamentais para que o Brasil atinja suas metas de redução de emissões e se alinhe com as diretrizes globais de sustentabilidade, reafirmando seu compromisso com o meio ambiente e a mobilidade eficiente.