Mistério na trama de Vale Tudo: César é o principal suspeito da morte de Odete Roitman

Análise aponta inconsistências que indicam César como o único culpado

Análise da sequência investigativa de Vale Tudo sugere que César é o único possível assassino de Odete Roitman.

Mistério na trama de Vale Tudo

A nova versão de “Vale Tudo” ainda nem terminou, mas uma análise detalhada da sequência investigativa da morte de Odete Roitman (Debora Bloch) levanta uma questão incômoda: se a edição exibida realmente seguiu a ordem cronológica apresentada pelo investigador, o assassino só pode ser César (Cauã Reymond). Essa conclusão se baseia em evidências que emergem das imagens de segurança e na lógica interna da narrativa.

Incongruências na trama

O inspetor que conduz a investigação separa as imagens das câmeras de segurança em ordem cronológica, mostrando que o único personagem que entrou no quarto utilizando uma chave foi César. O último a entrar antes dele foi Marco Aurélio (Alexandre Nero), que, diferentemente de César, não tinha acesso ao quarto. Isso sugere que Odete estava viva quando Marco Aurélio entrou. Para reverter esse quadro, a novela teria que recorrer a soluções de bastidores pouco elegantes, como manipulação das imagens ou erro intencional na ordem dos vídeos.

Elementos que reforçam a suspeita

Além disso, em uma cena anterior, Marco Aurélio é visto montando uma arma com um supressor de ruído, mas depois guarda a arma sem o dispositivo. O disparo que matou Odete foi ouvido, o que enfraquece a hipótese de que Marco Aurélio fosse o autor do crime. Logo, César surge como o único suspeito. Ele é o único que entrou após Marco Aurélio e tinha acesso à chave do quarto. Sua frase, “a gente precisa se livrar desse flagrante”, sugere uma tentativa de ocultar provas, quase como uma confissão.

O impacto da narrativa

Com a trama se complicando, a falta de segurança no hotel e a aparente descaso dos personagens com as câmeras de segurança também se tornam motivo de piada. Maria de Fátima (Bella Campos) joga a arma no mar, eliminando a única prova que poderia inocentá-la. Essa situação coloca a novela em uma encruzilhada narrativa, onde a lógica interna da investigação aponta para César como o assassino. Qualquer outro desfecho exigirá um golpe de roteiro mirabolante que pode comprometer a verossimilhança do final.

Até mesmo uma possível reviravolta, onde Odete apareça viva, demandaria um complicado esquema que envolveria múltiplas pessoas, desde investigadores até familiares. A autora Manuela Dias terá que decidir se seguirá a lógica ou se ignorará em nome da surpresa.

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