Os momentos marcantes da história da Renault na F1

Pierre Jabouille's Renault RS01 undergoes a tyre change and checks

Uma análise das conquistas e desafios da equipe ao longo dos anos.

Renault se despede da F1 após uma trajetória repleta de conquistas e desafios.

A história da Renault na F1 é um testemunho de inovação e perseverança. Com a recente decisão de se retirar do campeonato, vale a pena relembrar os principais momentos que definiram sua trajetória.

A estreia inovadora: O carro turbo

Em 1977, a Renault fez sua estreia na Fórmula 1 com o RS01, o primeiro carro turbo do esporte. Embora tenha enfrentado dificuldades iniciais, como problemas mecânicos, a equipe rapidamente se tornou sinônimo de tecnologia avançada. Jean-Pierre Jabouille, seu piloto, teve um início desafiador, mas marcou a história ao conseguir a primeira vitória da marca no GP da França de 1979.

A Era de Alain Prost

Nos anos 80, sob a liderança de Alain Prost, a Renault solidificou sua presença na F1. Prost conquistou vitórias em grandes prêmios e foi um forte candidato ao título, embora tenha perdido o campeonato de 1983 por apenas dois pontos. Sua parceria com a Renault foi fundamental para o desenvolvimento de motores cada vez mais competitivos, que foram utilizados por equipes como Lotus e Ligier.

Triumphs and Tribulations

A Renault se afastou como construtora em 1985, mas continuou a fornecer motores a outras equipes. Em 2000, a marca comprou a equipe Benetton e rebatizou-a como Renault, retornando ao grid com um novo motor V10.
A era de Fernando Alonso trouxe um renascimento para a equipe. Em 2005 e 2006, Alonso conquistou dois títulos mundiais, solidificando a Renault como uma força dominante na F1.

A crise de 2007 e o escândalo de Cingapura

Contudo, a equipe enfrentou desafios significativos em 2007, culminando no polêmico escândalo de Cingapura em 2008, onde um plano controverso levou à vitória de Alonso, mas resultou em um impacto negativo na reputação da equipe.

O retorno e a transformação em Alpine

Após um período de dificuldades, a Renault retornou à F1 em 2016, reestruturando sua equipe e mirando um retorno ao topo. Em 2021, a equipe mudou de nome para Alpine, fazendo uma nova tentativa de se estabelecer entre os grandes. No entanto, o desempenho ficou aquém das expectativas, culminando em uma temporada 2025 decepcionante, onde a equipe terminou em último lugar no campeonato de construtores.

O fim de uma era

A decisão de mudar para motores Mercedes em 2026 marca o fim de uma era para a Renault na F1. Este movimento representa não apenas uma mudança técnica, mas também o fechamento de um capítulo na história do automobilismo, onde a Renault foi sinônimo de inovação e sucesso. A equipe deixa um legado indelével, com momentos que moldaram a Fórmula 1 e inspiraram futuras gerações de pilotos e engenheiros.

Fonte: www.autosport.com

Fonte: Pierre Jabouille's Renault RS01 undergoes a tyre change and checks

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