Ministro do STF considera relatório 'bizarro' e defende integridade das urnas eletrônicas.

Moraes descreve laudo do PL como 'bizarro' e defende a validade das urnas eletrônicas.

Moraes critica laudo do PL

No dia 21 de outubro de 2025, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes destacou que o relatório elaborado a pedido do Partido Liberal (PL) sobre as urnas eletrônicas é ‘uma das coisas mais bizarras que a Justiça Eleitoral já recebeu’. O laudo foi contratado pelo PL junto à empresa Voto Legal, presidida por Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, réu neste processo.

A crítica de Moraes

Durante seu voto no julgamento do núcleo 4 da trama golpista, Moraes afirmou: ‘Após a derrota nas urnas, o PL apresentou uma representação para fazer uma verificação extraordinária das urnas. A litigância de má-fé foi comprovada porque eles não queriam que fossem anuladas urnas com problemas, mas apenas os votos do candidato que venceu as eleições.’ Para o ministro, essa ação é contraditória, uma vez que o PL elegeu deputados e senadores pelo mesmo sistema questionado.

O julgamento

A Primeira Turma do STF retomou o julgamento do núcleo 4, que investiga uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Sete réus estão sendo acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de propagar notícias falsas a respeito das urnas eletrônicas. Esse episódio levanta questões sobre a integridade do sistema eleitoral e a responsabilidade dos partidos políticos na preservação da democracia.

Implicações futuras

As declarações de Moraes durante o julgamento refletem a importância da defesa da Justiça Eleitoral e a necessidade de um debate saudável sobre a confiabilidade das urnas. A continuidade desse caso pode ter impactos significativos no cenário político brasileiro.

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