Ministro do STF cobra explicações sobre uso do LinkedIn pelo ex-assessor

O ministro Alexandre de Moraes determina que defesa de Filipe Martins explique uso do LinkedIn sob pena de prisão.

Lead: O ministro do STF, Alexandre de Moraes, exige que a defesa de Filipe Martins apresente justificativas sobre o uso de sua conta no LinkedIn. A medida ocorre em meio a uma situação delicada para o ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, que já enfrenta condenações e restrições.

H2: Contexto do Caso
Filipe Martins, ex-assessor de Assuntos Internacionais de Jair Bolsonaro, foi condenado a 21 anos de prisão em um julgamento referente ao Núcleo 2 de uma organização criminosa. Atualmente, ele se encontra em prisão domiciliar desde 26 de dezembro de 2025, após a fuga e prisão do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques.

H2: Detalhes da Decisão de Moraes
No despacho de Moraes, divulgado em 30 de dezembro, foi mencionado que a defesa de Martins deverá explicar em 24 horas o uso da plataforma LinkedIn. Se não houver resposta, a prisão preventiva poderá ser decretada.

H2: Medidas Cautelares Impostas a Martins
Além da prisão domiciliar, Martins está sujeito a várias restrições:
Entrega de Passaporte: Proibição de viagens.
Suspensão do Porte de Armas: Impedimento de posse de armamento.
Visitas Limitadas: Somente permitidas para advogados.
Proibição de Redes Sociais: Impedimento de comunicação através de mídias sociais.

H2: O que diz a Defesa
Até o momento, a defesa de Filipe Martins não se manifestou sobre a exigência de Moraes. O Metrópoles tentou contato, mas não obteve resposta até a conclusão desta matéria. O espaço permanece aberto para uma posição oficial.

H2: Implicações e Expectativas Futuras
Essa situação evidencia a tensão política atual e as repercussões que os atos de figuras proeminentes podem ter no cenário jurídico. A pressão sobre a defesa de Martins pode resultar em desdobramentos significativos no caso, além de refletir a postura do STF em relação a casos de corrupção e abuso de poder.

A decisão de Moraes reitera a vigilância da Justiça em relação a crimes políticos e a utilização indevida das plataformas digitais, um tema que continua a gerar debates na sociedade.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: Breno Ezaqui/Metrópoles