George Washington de Oliveira Sousa foi condenado por tentativa de atentado no Aeroporto de Brasília em 2022
Ministro do STF mantém prisão de homem que planejou atentado em Brasília antes do Natal de 2022.
Moraes decide pela manutenção da prisão de George Washington
No dia 5 de dezembro de 2025, o ministro do STF Alexandre de Moraes, manteve a prisão preventiva de George Washington de Oliveira Sousa, que tentava explodir uma bomba no Aeroporto Internacional de Brasília. Este ato criminoso ocorreu na véspera do Natal de 2022 e foi parte de um plano para gerar “comoção social” e, portanto, causar a decretação de estado de sítio. Essa decisão se enquadra na legislação que exige a revisão da prisão preventiva a cada 90 dias.
George Washington foi preso em 9 de setembro, pelas autoridades que o localizaram na região do Guará, onde residia. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) havia condenado George em setembro de 2023 a 9 anos, 8 meses e 7 dias de reclusão. Entre os crimes pelos quais foi considerado culpado estão expor a perigo a vida e a integridade física de pessoas, incêndio em materiais inflamáveis e porte ilegal de arma de fogo e artefatos explosivos.
Estrutura do plano de atentado
O plano de ataque de George Washington foi arquitetado junto a dois aliados, com o objetivo de gerar um clima de pânico e justificar uma intervenção militar contra o governo na época. A intenção era derrubar o presidente Lula através de um golpe de Estado. O caso gerou grande repercussão e alertou as autoridades sobre a gravidade da situação.
Parte do processo, que se refere a crimes mais graves como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e atentado à segurança do transporte aéreo, foi encaminhada ao STF. Isso demonstra a complexidade e a seriedade dos crimes cometidos por George.
Julgamento e desdobramentos
O julgamento de George Washington está agendado para a próxima sexta-feira, 12 de dezembro, na Primeira Turma do STF. A expectativa é de que o caso atraia atenção nacional devido à sua relevância legal e ao impacto que um atentado dessa natureza teria sobre a segurança pública e a democracia no Brasil. O cumprimento rigoroso da legislação e a resposta das autoridades frente a tentativas de atentado devem ser observados com atenção.
A decisão de Moraes não apenas ressalta a importância da proteção à segurança dos cidadãos como também reforça a necessidade de uma resposta firme do sistema judicial contra atos que ameaçam a integridade do Estado. As implicações desse caso continuam a reverberar, contribuindo para o debate sobre segurança e direitos civis no Brasil.


