Moraes nega pedido de Tagliaferro para julgamento presencial

BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto

Decisão do STF sobre o caso de Eduardo Tagliaferro

O ministro Alexandre de Moraes rejeitou pedido da defesa de Tagliaferro para que julgamento ocorresse presencialmente no STF.

Em 28 de outubro de 2025, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, decidiu rejeitar o pedido da defesa de Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do TSE, para que o julgamento do caso fosse realizado no plenário físico da Primeira Turma. Tagliaferro enfrenta acusações graves, incluindo violação de sigilo funcional, coação e obstrução de investigação criminal.

Detalhes do julgamento

O julgamento está agendado para ocorrer entre 7 e 14 de novembro no plenário virtual do STF. A defesa solicitou a análise presencial, argumentando que o rito virtual poderia comprometer o direito de defesa. No entanto, Moraes enfatizou que o formato virtual não prejudica essa garantia, mantendo a integridade do processo judicial.

Acusações contra Tagliaferro

A denúncia foi feita pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, que alegou que Tagliaferro é suspeito de ter vazado mensagens entre servidores de Moraes no STF e no TSE, entre maio de 2023 e agosto de 2024. As informações vazadas incluíam petições e diálogos internos. A situação se torna ainda mais crítica devido ao contexto de investigações em curso na Suprema Corte sobre atos antidemocráticos, incluindo os eventos de 8 de janeiro de 2023.

Implicações das denúncias

Gonet apontou que a conduta de Tagliaferro se torna mais grave diante dos avanços nas investigações sobre uma organização criminosa e a tentativa de golpe de Estado. A situação destaca a importância do cumprimento da lei e a necessidade de proteger o Estado Democrático de Direito no Brasil.

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