Decisão também autoriza visitas de outros deputados e personalidades
O pedido do deputado Gustavo Gayer para visitar Jair Bolsonaro foi negado pelo ministro Alexandre de Moraes, que destacou a investigação que envolve Gayer.
Em Brasília, no dia 30 de outubro de 2025, o ministro Alexandre de Moraes do STF negou pela segunda vez o pedido do deputado Gustavo Gayer (PL-GO) para visitar o ex-presidente Jair Bolsonaro, que se encontra em prisão domiciliar. O ministro ressaltou que Gayer está sob investigação em um caso relacionado a Bolsonaro, o que justifica a proibição de comunicação entre eles.
Decisão e restrições
Moraes decidiu: “Em face da medida cautelar imposta ao custodiado Jair Messias Bolsonaro pela decisão de 17/7/2025, consistente em proibição de comunicar-se com réus ou investigados em ações penais ou Inq/Pets conexas, inclusive por meio de terceiros, indefiro a autorização de visita para Gustavo Gayer Machado de Araújo, uma vez que é investigado na PET 12.042/DF”. Além disso, o ministro permitiu que os deputados Altineu Côrtes (RJ) e Alberto Fraga (DF), junto com o ex-piloto de Fórmula 1 Nelson Piquet e o jornalista Alexandre Pittoli, visitem Bolsonaro entre 3 e 6 de novembro. Todas as visitas devem ocorrer entre 9h e 18h, e os veículos dos visitantes passarão por revista.
Situação de Bolsonaro
Bolsonaro permanece em prisão domiciliar cautelar, acusado de coação ao Judiciário durante o processo que resultou em sua condenação a 27 anos e 3 meses de prisão. Apesar das cinco condenações, incluindo golpe de Estado, ele ainda não iniciou o cumprimento da pena, pois recursos pendentes estão sendo analisados. Entre 7 e 14 de novembro, a Primeira Turma do Supremo julgará os embargos de declaração do ex-presidente e de outros réus. A defesa de Bolsonaro busca revogar a prisão domiciliar, mas Moraes manteve a cautelar devido ao “fundado receio de fuga”.
 
				 
											 
                     
								 
								 
								