Decisão foi tomada após análise da situação do ex-ministro da Defesa

O ministro Alexandre de Moraes decidiu manter a prisão preventiva do general Walter Braga Netto, destacando risco de fuga.

Em 3 de novembro de 2025, às 15h12, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu manter a prisão preventiva do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa do governo Jair Bolsonaro, devido ao risco de fuga. A decisão foi tomada após a análise de que não houve mudanças que aliviassem a necessidade da detenção, sendo renovada pela segunda vez após o limite de 90 dias.

Motivos para a manutenção da prisão

Moraes destacou em sua decisão que o término do julgamento do mérito da ação penal e o histórico de fuga em casos semelhantes, especialmente em relação aos eventos de 8 de janeiro de 2023, justificam a manutenção da prisão preventiva. O Código Penal determina que o STF revise a situação do preso a cada 90 dias, o que foi feito neste caso, após a última decisão no dia 5 de agosto.

Detalhes da condenação de Braga Netto

O general Walter Braga Netto foi condenado a mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado, incluindo uma pena de 26 anos e uma multa de 100 dias no valor de um salário mínimo. Ele é o único preso entre os principais acusados, que incluem figuras como Jair Bolsonaro, Alexandre Ramagem e outros aliados, todos envolvidos em planos para contestar o resultado das eleições. Braga Netto é acusado de financiar acampamentos golpistas e planejar um atentado contra Alexandre de Moraes.