Senador faz um balanço negativo e destaca desafios na segurança pública.
Senador Sergio Moro faz um balanço crítico de 2025, destacando a escalada do crime organizado.
Análise crítica do cenário atual
O senador Sergio Moro (União-PR) fez um pronunciamento contundente no Plenário do Senado, onde expressou sua preocupação com o estado atual do Brasil em 2025. De acordo com Moro, o país encerra o ano sem um projeto de governo claro e enfrenta um aumento alarmante da violência, além de uma notável escalada do crime organizado. Ele também mencionou a retomada de práticas de corrupção como fatores críticos que têm impactado negativamente a sociedade brasileira.
Contexto da política brasileira
Moro não se limitou a criticar apenas a situação interna. Ele abordou questões de política externa, citando a concessão de asilo político à ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia, condenada por corrupção. O senador também chamou atenção para a participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em eventos internacionais ao lado de líderes de governos considerados autoritários. Segundo ele, essa postura reflete uma “profunda inversão de valores” no Brasil, onde o que é errado se torna valorizado.
Desafios na segurança pública
Além das críticas, Moro também destacou algumas iniciativas legislativas que ele defende como essenciais para enfrentar o crime organizado. Ele mencionou a Lei 15.245, que visa aumentar a proteção a agentes públicos envolvidos em investigações contra organizações criminosas. Outro ponto abordado foi a Lei 15.272, que impõe limites à concessão de liberdade em audiências de custódia. Essas medidas, segundo o senador, são passos em direção a um sistema de justiça mais eficaz e seguro.
Propostas de Moro para um futuro melhor
Moro afirmou que, apesar dos desafios, há uma “luz no fim do túnel”. Ele enfatizou a importância de continuar avançando nas questões de segurança pública e destacou o PL 1.496/2021, que amplia o banco nacional de DNA de criminosos, visto como uma ferramenta poderosa para a investigação criminal. O senador concluiu seu discurso expressando a necessidade urgente de um plano de ação sólido para restaurar a ética e a segurança no Brasil.



