Morte de bebê expõe falhas no diagnóstico de câncer

Caso no Reino Unido gerou repercussão e questionamentos sobre o sistema de saúde

Bebê de um ano morreu vítima de câncer após diagnósticos errados em sua saúde.

Na cidade de [Cidade, Reino Unido], em 2023, uma bebê de apenas um ano faleceu em decorrência de um sarcoma, um tipo raro de câncer. O caso ganhou notoriedade após os primeiros sinais da doença serem mal interpretados como indícios de agressão, o que atrasou o tratamento necessário.

Primeiros sinais e diagnósticos errados

Em janeiro de 2023, Kayleigh Reid, mãe da pequena Delilah-Rai Reid-Floyd, notou um caroço no rosto da filha durante o banho. Ao levar a criança ao médico, a mãe foi surpreendida com a sugestão de que a menina poderia ter sido agredida, em vez de receber exames imediatos para investigar a origem do inchaço.

O desenrolar da situação

Após uma tomografia, foi identificada uma lesão nos seios paranasais. Apesar da promessa de um retorno para continuidade do tratamento, a mãe não recebeu a ligação. Somente em abril, meses depois, Delilah conseguiu uma nova consulta, mas o nódulo havia crescido. A biópsia realizada em julho inicialmente fez os médicos acreditarem que era um tumor, mas novos exames confirmaram o câncer.

Consequências e tragédia

O tumor já havia afetado partes dos ossos do rosto da bebê, levando a equipe médica a considerar uma cirurgia de reconstrução. Contudo, devido ao avanço da doença e à fragilidade da criança, a cirurgia foi considerada arriscada. Delilah iniciou a quimioterapia, mas faleceu poucos dias depois. Kayleigh, que é mãe de outras quatro crianças, critica o NHS por suas falhas no acompanhamento e diagnóstico, afirmando que o sistema negligenciou a saúde de sua filha.

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