Morte de ex-delegado em São Paulo gera investigações

Operação policial busca esclarecer assassinato

O assassinato de Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral, mobiliza a Polícia Civil de SP em busca dos responsáveis pelo crime.

O assassinato de Ruy Ferraz Fontes, ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, ocorrido em Praia Grande, acendeu um alerta sobre a segurança pública no estado. O crime, que chocou a sociedade, foi registrado por câmeras de segurança e motivou uma operação policial com o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão. A ação visa encontrar os responsáveis pelo assassinato, que é tratado como de alta gravidade.

Circunstâncias do assassinato

Ruy Ferraz Fontes foi executado na noite de segunda-feira (15), quando saía do trabalho na prefeitura de Praia Grande, onde ocupava o cargo de secretário de Administração. Criminosos encapuzados o abordaram, e as câmeras registraram a perseguição até o momento em que seu veículo colidiu com um ônibus. Em seguida, três homens dispararam mais de 20 tiros contra o ex-delegado. O carro utilizado pelos criminosos foi encontrado incendiado após o crime.

Operação policial e identificação de suspeitos

A operação da Polícia Civil em busca de outros possíveis envolvidos na execução de Fontes resultou na identificação de dois suspeitos. A mãe de um deles já prestou depoimento, e as autoridades continuam em busca de mais informações para localizar e prender outros possíveis responsáveis diretos pelo crime. A expectativa é de que novas diligências ocorram nos próximos dias, ampliando o cerco contra os suspeitos.

Repercussão e força-tarefa

O assassinato de Ruy Ferraz Fontes gerou grande repercussão e levou o governo do estado a criar uma força-tarefa com equipes de elite da Polícia Civil, incluindo o Departamento de Investigações Criminais (Deic) e o Grupo de Operações Especiais (GOE). As investigações são consideradas cruciais para a segurança pública, uma vez que o ex-delegado já havia investigado a facção criminosa PCC e recebido ameaças desde os anos 2000. O crime é tratado como um ato de violência organizado, impactando a sociedade e reforçando a necessidade de um combate mais eficaz ao crime organizado.

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