Conflito entre Lawson e Tsunoda se intensifica para 2025
Liam Lawson e Yuki Tsunoda disputam a última vaga na Red Bull para 2025, com decisões sendo adiadas para o final do mês.
Liam Lawson e Yuki Tsunoda estão em uma intensa disputa pela última vaga na equipe da Red Bull para 2025. Tsunoda depende de um retorno à sua antiga equipe, Racing Bulls, para continuar na Fórmula 1, enquanto Isack Hadjar deve assumir sua posição, já que Tsunoda não atendeu às expectativas desde sua promoção para a Red Bull no início da temporada. Enquanto isso, o talento da Fórmula 2, Arvid Lindblad, está prestes a se juntar à Racing Bulls, deixando apenas uma vaga restante.
Lawson teve um desempenho superior a Tsunoda após sua saída da Red Bull, onde ficou apenas duas corridas antes de uma das decisões de piloto mais duras da história da F1. A situação se complica, pois a Red Bull adiou suas decisões sobre os pilotos para o final deste mês, podendo até se estender até o início do próximo. O chefe de esportes da Red Bull, Oliver Mintzlaff, deve aprovar a formação da equipe, juntamente com Laurent Mekies e Helmut Marko.
Helmut Marko, conselheiro da equipe, havia afirmado que a decisão seria tomada após o GP do México, mas agora a expectativa é que essa confirmação ocorra em torno das corridas do Qatar e Abu Dhabi, possivelmente no final de novembro ou início de dezembro. O time quer confirmar os quatro pilotos que farão parte da família Red Bull, sendo Max Verstappen uma certeza. Contudo, a escolha de quem ocupará a última vaga entre Lawson e Tsunoda ainda está em aberto. A Red Bull busca evitar distrações, pois seu foco principal é ajudar Verstappen a recuperar a liderança no campeonato, além de garantir um bom desempenho na classificação de construtores.
A pressão está sobre Tsunoda e Lawson, que têm pelo menos duas corridas restantes – o GP de São Paulo neste final de semana e o GP de Las Vegas em 23 de novembro – para salvarem suas chances. O apoio da Honda pode ser um fator a favor de Tsunoda, mesmo sem o fornecimento de motores para a Red Bull, caso permaneça como patrocinador pessoal, o que representaria uma oportunidade lucrativa para Mintzlaff.