Mudança de motor da Red Bull na F1 gera questionamento da McLaren sobre custo

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Andrea Stella indaga se troca de motor de Verstappen será contabilizada no limite orçamentário da equipe

Andrea Stella questiona se troca de motor da Red Bull por Verstappen será incluída no limite orçamentário.

Mudança de motor da Red Bull na F1 e suas implicações financeiras

A recente troca de motor de Max Verstappen durante o Grande Prêmio de São Paulo levantou questões sobre o impacto financeiro dessa decisão nas contas da Red Bull. Andrea Stella, chefe da McLaren, expressou sua preocupação sobre como essa mudança pode ser contabilizada dentro do limite orçamentário da equipe.

Verstappen, que começou a corrida em uma posição desfavorável, foi obrigado a substituir seu motor, além de outros componentes, visando melhorar seu desempenho. O regulamento da Fórmula 1 estipula que o custo máximo de um motor é de €15 milhões, mas a troca de componentes adicionais pode acarretar em custos extras que não possuem uma definição clara de isenção no teto orçamentário.

O que diz o regulamento?

As regras da Fórmula 1 são rigorosas quanto à contabilidade dos custos. A troca de motores pode ser isenta se for considerada uma falha de fabricante, mas quando a mudança ocorre por motivos de desempenho, como no caso de Verstappen, a situação se torna mais complexa. Stella questionou se a FIA consideraria essa troca como um custo que deve ser incluído no limite orçamentário, visto que foi feito visando ganho de performance.

“Esse tipo de mudança de motor também desafia as regulamentações, e estou interessado em entender se o custo deste motor agora entra no limite orçamentário ou não”, afirmou Stella após a corrida. Ele destacou que, se a troca foi feita por razões de desempenho, então deveria ser contabilizada.

Consequências para a Red Bull

Após a substituição do motor, Verstappen conseguiu recuperar posições significativas durante a corrida, o que levantou especulações sobre se a nova unidade de potência realmente impactou seu desempenho. No entanto, Stella acredita que a degradação dos motores modernos não justificaria uma troca a menos que houvesse uma falha significativa.

“Em termos de performance, introduzir um novo motor atualmente – não sei como isso funciona para a Honda, mas em geral, esses motores não exibem muita degradação com a quilometragem”, explicou Stella. Ele ressaltou que a troca de motor normalmente não compensa as perdas de posição sofridas durante a corrida.

A importância da transparência no orçamento

A situação atual ressalta a importância da transparência nas contas das equipes, especialmente em um cenário onde limites orçamentários são rigorosamente monitorados. A McLaren, assim como outras equipes, está atenta a quaisquer mudanças que possam impactar o equilíbrio competitivo na Fórmula 1.

A discussão sobre a contabilização de custos de motor é um reflexo das tensões que existem na F1, onde cada detalhe pode influenciar a competitividade e a sustentabilidade financeira das equipes. A espera por uma resposta da FIA sobre essa questão específica poderá ter implicações significativas para a Red Bull e suas estratégias futuras.

O debate sobre o uso de recursos e a gestão de custos na F1 continua, com cada equipe buscando maximizar seu desempenho dentro das regras estabelecidas. Em um esporte onde a linha entre o sucesso e o fracasso pode ser muito fina, a forma como cada equipe gerencia suas finanças será um fator crucial na corrida pelo campeonato.

Fonte: www.motorsport.com

Fonte: s via Getty Images

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