Entenda as inovações que vão transformar as corridas de Fórmula 1.
A Fórmula 1 se prepara para uma revolução em 2026 com novas terminologias e inovações tecnológicas, incluindo o fim do DRS.
As alterações que a Fórmula 1 implementará em 2026 marcam uma nova era para o automobilismo, com foco na eficiência e na emoção nas corridas. O DRS, sistema que permitia aos pilotos aumentar a velocidade em determinadas circunstâncias, será substituído por um novo recurso denominado “Overtake”. Essa mudança surge em resposta a uma necessidade de simplificação e modernização das terminologias usadas no esporte.
O que muda com o Overtake
O sistema “Overtake” permitirá que os pilotos que estejam a menos de um segundo do carro à frente utilizem uma energia adicional durante as disputas diretas. Essa medida tem como objetivo facilitar as ultrapassagens e intensificar a competitividade nas corridas. Junto a isso, a função “Boost” será introduzida, permitindo que os pilotos ativem a energia recuperada do sistema de recuperação de energia (ERS) conforme necessário.
Essas inovações são acompanhadas por uma mudança significativa na aerodinâmica dos carros. As novas configurações incluem “Straight Mode” e “Corner Mode”, que ajustam a performance do carro dependendo do tipo de trecho da pista. No modo “Straight”, as asas do carro abrem para reduzir o arrasto, aumentando a velocidade máxima, enquanto no modo “Corner”, os carros operam com máxima downforce, favorecendo a estabilidade nas curvas.
Melhoria no ar sujo
Outro aspecto importante dos novos regulamentos é a redução do impacto do ar sujo, que afeta negativamente o desempenho dos carros que seguem de perto. A FIA estabeleceu metas para que, em 2026, os carros consigam manter 90% da performance do carro à frente a uma distância de 20 metros, e 80% a 10 metros. Essas metas são uma resposta a críticas anteriores sobre como as condições aerodinâmicas afetavam as corridas.
Nikolas Tombazis, diretor de monoplazas da FIA, comentou sobre as dificuldades encontradas nas temporadas anteriores e expressou otimismo quanto às mudanças planejadas. “Esperamos que as novas regras abordem as falhas que foram exploradas anteriormente, especialmente em relação ao design das asas e da parte inferior dos carros. Acreditamos que as alterações realizadas permitirão um melhor desempenho e uma experiência mais rica para os fãs de Fórmula 1”, afirmou Tombazis.
Essas transformações são uma resposta à evolução do esporte e às sugestões dos fãs e equipes, que buscam não apenas mais competitividade, mas também um compromisso maior com a sustentabilidade. Com a divisão quase equilibrada entre motores elétricos e de combustão interna, a Fórmula 1 se prepara para um futuro mais verde e emocionante.
Fonte: racer.com



