Mudanças no regime de trabalho do Nubank geram protestos

Funcionários se manifestam contra a nova política de presença

Mudanças no regime de trabalho do Nubank provocam protestos de funcionários durante evento com o CEO, David Vélez.

Em 6 de outubro de 2025, durante uma apresentação que contava com mais de 7 mil funcionários, o CEO do Nubank, David Vélez, anunciou que a partir de jul/2026, a empresa exigirá a presença de seus colaboradores em dois dias por semana. A nova política não foi bem recebida por alguns funcionários, que se manifestaram ao vivo, tumultuando a apresentação com mensagens ofensivas.

Reação dos funcionários

Embora o número de manifestantes tenha sido pequeno, cerca de 12 a 13 colaboradores enviaram mensagens no chat da conferência, expressando sua insatisfação com as mudanças e solicitando a revogação imediata das novas regras. O clima ficou tenso, com alguns participantes afirmando que os comentários eram inaceitáveis para um ambiente corporativo.

Demissões e resposta da empresa

No dia seguinte, 7 de outubro, o Nubank decidiu demitir 12 funcionários envolvidos nos protestos e alertou outros colaboradores sobre comportamentos inadequados. A direção da empresa enfatizou que acolhe o dissenso, mas que não tolerará desrespeito. Em um comunicado, o Nubank reafirmou seu compromisso em manter canais abertos para o debate, mas destacou a necessidade de um ambiente respeitoso.

Justificativas para a mudança

David Vélez destacou que a decisão de alterar o regime de trabalho foi difícil, mas necessária. Ele mencionou que a mudança visa criar um equilíbrio entre os benefícios do trabalho remoto e os custos invisíveis que essa modalidade acarreta. A partir de julho de 2026, a exigência será de dois dias presenciais, aumentando para três dias em janeiro de 2027. Além disso, o Nubank está planejando reformas em seus escritórios e a abertura de novas unidades em cidades como Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

Fonte: www.moneytimes.com.br

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