Mulher acusada de envenenar nora é também suspeita de matar a filha

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Elizabete Arrabaça, de 68 anos, é indiciada pela morte de Nathália Garnica e Larissa Rodrigues em Pontal (SP)

Elizabete Arrabaça, presa, é acusada de envenenamento e feminicídio triplamente qualificado.

A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre a morte da veterinária Nathália Garnica, de 42 anos, indiciando sua mãe, Elizabete Arrabaça, de 68, por envenenamento em Pontal (SP). Elizabete, que já está presa, também é acusada pelo assassinato da nora, Larissa Rodrigues, morta da mesma forma. Segundo o delegado, as investigações indicam que Elizabete agiu sozinha, e os crimes têm motivação financeira.

Investigação das mortes

O caso de Nathália ocorreu em 9 de fevereiro deste ano, mas a investigação só foi iniciada após a morte de Larissa, que levantou suspeitas sobre a idosa. O inquérito foi enviado ao Ministério Público, onde a defesa aguarda parecer. Além das mortes, Elizabete é investigada por outros homicídios. O laudo toxicológico, concluído em 17 de junho, confirmou a presença de chumbinho no corpo de Nathália.

Detalhes dos crimes

As mortes de Nathália e Larissa ocorreram com apenas três meses de diferença. Em ambos os casos, Elizabete foi a última pessoa a estar com as vítimas. Durante audiência, Elizabete e seu filho, o médico Luiz Antônio Garnica, prestaram depoimento, onde ele negou participação e culpou a mãe pelas mortes. Elizabete negou qualquer envolvimento, contradizendo uma carta enviada da prisão.

Consequências legais

Mãe e filho são réus por feminicídio triplamente qualificado, enfrentando acusações por motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas. Ambos permanecem presos desde maio, enquanto as investigações continuam em andamento.

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