Caso de Gleice de Araújo levanta questões sobre responsabilidade.
Gleice de Araújo, de 29 anos, teve a perna amputada após atropelamento por adolescente que fazia manobras de moto em Serrinha (BA).
Uma tragédia em movimento
O atropelamento de Gleice de Araújo, de 29 anos, em Serrinha, Bahia, ilustra os perigos das manobras irresponsáveis nas vias públicas. A jovem, que praticava corrida na Avenida ACM, foi atingida por um motociclista de 17 anos realizando acrobacias conhecidas como ‘grau’. Este incidente não apenas deixou Gleice com uma grave lesão que resultou na amputação de sua perna, mas também levantou questões sobre a responsabilidade e as consequências legais para o adolescente.
Um acidente devastador
Na última quinta-feira, 25 de novembro de 2025, câmeras de segurança registraram o momento em que Gleice estava correndo e foi surpreendida pelo jovem empinando a moto. O impacto foi brutal, e testemunhas afirmam que Gleice gritou de dor e perdeu muito sangue. O adolescente, que também sofreu uma queda, fugiu do local sem prestar socorro.
Após o acidente, Gleice foi imediatamente levada ao hospital, onde passou por uma cirurgia de emergência. O estado de saúde dela continua delicado, e ela permanece internada na UTI do Hospital Geral Clériston Andrade em Feira de Santana.
O que diz a lei?
O adolescente, que ao ser ouvido pela polícia alegou que estava gravando a manobra, foi liberado depois do depoimento. O caso foi encaminhado à Promotoria da Juventude de Serrinha, enquanto a Polícia Civil registrou um Boletim de Ocorrência Circunstanciado por lesão corporal. Apesar do pedido da polícia para apreensão e internação provisória do jovem, a Justiça negou a solicitação, o que deixou a família de Gleice indignada.
A luta por justiça
A família de Gleice não apenas busca a responsabilização do adolescente, mas também dos responsáveis legais dele. O acidente gerou uma onda de apoio nas redes sociais, onde muitos pedem justiça e expressam sua indignação com a situação. A tragédia ressalta a necessidade urgente de maior fiscalização e penalizações para comportamentos irresponsáveis no trânsito, especialmente entre jovens condutores.
Esse caso não é apenas uma estatística, mas uma vida devastada e uma família que clama por justiça em meio a um sistema que parece falhar em proteger os inocentes.
Fonte: baccinoticias.com.br
Fonte: Reprodução/Redes Sociais