NASA confirma presença de metais valiosos no asteroide 16 Psique

Exploração revela composição rica em ferro e ouro com valor estimado em 700 quatrilhões de dólares

A NASA confirmou que o asteroide 16 Psique possui uma composição metálica rica em ferro, níquel e ouro, com valor estimado em até 700 quatrilhões de dólares.

Em 2 de novembro de 2025, a NASA confirmou que o asteroide 16 Psique, localizado entre Marte e Júpiter, contém uma composição metálica rica em ferro, níquel e ouro, com um valor estimado em até 700 quatrilhões de dólares. A agência espacial lançou a missão Psique em outubro de 2023 para estudar objetos que podem representar o núcleo exposto de um antigo planeta, com o objetivo de compreender melhor a formação inicial do sistema solar.

Detalhes da missão e descobertas

A missão está programada para um encontro em 2029 e, de acordo com as atualizações mais recentes, a análise da composição de Psique revela que entre 30% e 60% de seu volume é composto por metais. A distância atual do asteroide em relação à Terra é de aproximadamente 238 milhões de quilômetros. Observações feitas por telescópios no Chile indicam que a superfície de Psique apresenta grandes variações de cor e metal, sugerindo que sua estrutura pode ter sido alterada por colisões antigas que expuseram seu núcleo.

Avanços tecnológicos e desafios

Após ajustes em sua linha de combustível, a sonda retomou operações de propulsão total em junho de 2025. O suporte gravitacional de Marte está programado para ocorrer em maio de 2026, e a missão coleta dados sobre a topografia e o campo magnético do asteroide ao longo de 20 meses. Equipamentos a bordo, como um imageador e um espectrômetro de raios gama, foram projetados para analisar a superfície e a composição química de Psique, revelando a presença de silicatos hidratados.

Implicações para o futuro

As descobertas sobre a composição e a estrutura do asteroide 16 Psique podem oferecer novos insights sobre a formação de planetas rochosos como a Terra. Em 2017, a NASA aprovou a missão, que foi adiada de 2022 para 2023 para otimização. Estudos da MIT em 2023 mapearam características da superfície usando observações de radar e ópticas. O próximo passo na missão envolve a realização de testes de comunicação em profundidade, utilizando lasers infravermelhos para transmissão de dados a uma velocidade de até 25 megabits por segundo, superando a meta inicial de 1 megabit por segundo.

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