O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez um apelo ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) para que forneça assistência essencial, incluindo alimentos e cuidados médicos, aos reféns israelenses mantidos em cativeiro na Faixa de Gaza. O pedido surge em um momento de crescente preocupação, desencadeada pela divulgação de vídeos que mostram reféns em estado de debilidade, alguns deles identificados como Rom Braslavski e Evyatar David, sequestrados durante o ataque em Israel em 7 de outubro de 2023.
Em comunicado, Netanyahu informou ter solicitado ao chefe da delegação do CICV na região, Julian Larison, “envolvimento direto no fornecimento de alimentos e tratamento médico imediato” aos reféns. O CICV expressou estar “consternado” com as imagens divulgadas e enfatizou a urgência de se pôr fim à situação.
Milhares de pessoas se manifestaram em Tel Aviv, exigindo do governo ações concretas para libertar os reféns. A divulgação dos vídeos coincidiu com um alerta da ONU sobre o risco de fome generalizada em Gaza, com imagens dos reféns visivelmente debilitados, gerando paralelos com a crise humanitária na região.
Netanyahu acusou o Hamas de impedir a chegada de ajuda humanitária à população de Gaza. Ele também pediu à comunidade internacional que condene os “abusos criminosos nazistas” supostamente cometidos pelo grupo.
Líderes internacionais manifestaram preocupação com a situação. A chefe da diplomacia da União Europeia classificou os vídeos como “terríveis” e exigiu a libertação imediata dos reféns. O chanceler da Alemanha também expressou horror, mas apelou para que Israel mantenha o envio de ajuda a Gaza.
O conflito teve início em 7 de outubro de 2023, resultando na morte de milhares de pessoas. Dados do Ministério da Saúde do território indicam um alto número de vítimas. Desde então, Israel impôs um cerco à Faixa de Gaza, afetando milhões de residentes.