Ney Matogrosso relembra fim da banda Secos e Molhados

Artista fala sobre os conflitos e sua saída do grupo icônico dos anos 70

Ney Matogrosso detalha em podcast os conflitos que levaram ao fim da banda Secos e Molhados em 1974.

Ney Matogrosso voltou a falar sobre sua passagem pelo Secos e Molhados e detalhou os conflitos que levaram ao fim do grupo em 1974. Em entrevista ao podcast “Só se for Agora”, o cantor relembrou o início conturbado da carreira solo e os desentendimentos com os outros integrantes.

Motivos do rompimento

Segundo Ney, a principal motivação para o rompimento da banda foi financeira. Ele explicou que o acerto inicial era que todo dinheiro que entrasse seria dividido igualmente entre os três integrantes. No entanto, com o sucesso, essa divisão se tornou uma fonte de conflito. Ney pediu um pagamento maior, justificando que era ele quem se expunha nos palcos com performances ousadas. O desentendimento resultou em sua saída da banda.

Tentativas de substituição

O cantor também contou como os demais integrantes tentaram substituí-lo. Ele revelou que um novo vocalista foi treinado para imitar sua performance, mas, segundo Ney, não se tratava da mesma musicalidade. Apesar de pessoas elogiarem o novo trabalho, Ney reforçou que sua identidade e interpretação eram únicas e inimitáveis.

Influência estética e identidade visual

Durante a entrevista, Ney comentou sobre a influência estética do Secos e Molhados e sua relação com a banda de hard rock Kiss. Ele esclareceu que sua inspiração veio do Teatro Kabuki, que influenciou sua identidade visual nos palcos. Ney enfatizou que sua criação era original e não uma cópia de outros artistas.

A liberdade criativa após o Secos e Molhados

A saída de Ney Matogrosso não apenas marcou o fim de uma fase artística, mas também o início de um período de liberdade criativa. A história do cantor e do grupo será celebrada no enredo da Imperatriz Leopoldinense no Carnaval de 2026, destacando sua trajetória e influência cultural.

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