Nova lei exige coleta de DNA de condenados em regime fechado

A nova lei foi sancionada sem vetos pela Presidência da República

Regulamentação busca melhorar investigações criminais no Brasil.

A nova lei sancionada pelo presidente Lula exige coleta de DNA de todos os condenados em regime fechado, visando aprimorar investigações.

Impacto da nova lei na criminalidade

A nova legislação sancionada pelo presidente Lula representa um passo significativo nas práticas de investigação criminal no Brasil. A Lei 15.295, que entra em vigor em 30 dias, estabelece a coleta obrigatória de DNA para todos os condenados a penas de reclusão em regime inicial fechado. Esta mudança visa não apenas modernizar as investigações, mas também proporcionar uma ferramenta eficaz para a polícia na resolução de crimes, especialmente em um contexto onde a tecnologia desempenha um papel crescente na segurança pública.

A abrangência da coleta de DNA

Atualmente, a coleta de material genético se restringe a alguns crimes específicos, geralmente os mais violentos. Com a nova norma, a coleta se estenderá a todos os condenados, independentemente da natureza do crime. Essa alteração foi proposta inicialmente pela senadora Leila Barros e aprovada sob a relatoria do senador Sergio Moro, que argumenta que a medida poderá aumentar a taxa de resolução de crimes, similar ao que ocorre em países como o Reino Unido, onde um banco de dados de DNA tem sido crucial na elucidação de casos.

Detalhes e procedimentos da coleta

Além de expandir a coleta de DNA, a nova lei também altera a Lei de Execução Penal, permitindo que o material genético coletado seja armazenado para futuras análises. Isso é particularmente relevante em casos onde a prova possa ser necessária para reexame ou novas investigações. A coleta poderá ser feita por agentes públicos, e o laudo deverá ser elaborado por peritos oficiais, garantindo a integridade e a legalidade do processo.

O futuro das investigações

A expectativa é de que essa nova abordagem não apenas melhore a eficiência das investigações criminais, mas também traga um certo nível de segurança para a sociedade, ao facilitar a identificação de criminosos e a resolução de crimes antigos. A possibilidade de uso do DNA para busca familiar, como na identificação de paternidade, também é um avanço significativo que demonstra a versatilidade da técnica, ampliando suas aplicações além do campo puramente criminal.

Com a implementação da Lei 15.295, o Brasil se posiciona em um novo patamar de modernização nas investigações, alinhando-se às melhores práticas internacionais e buscando uma resposta mais eficiente à criminalidade que assola o país.

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