Nova ordem contra votação de Trump está a caminho, confirma Casa Branca

by Joe Raedle/Getty Images

Medida visa restringir votação por correspondência

A Casa Branca confirmou que está elaborando uma nova ordem executiva para restringir a votação, focando na votação por correspondência.

Nova ordem contra votação de Trump está a caminho

Em 4 de novembro de 2025, a Casa Branca confirmou que está elaborando uma nova ordem executiva para restringir a votação, com foco na votação por correspondência. A secretária de imprensa, Karoline Leavitt, destacou que a ordem é parte dos esforços do governo para evitar fraudes nas eleições, especialmente citando o sistema de votação universal da Califórnia como um exemplo.

O que diz a Casa Branca

Leavitt declarou: “A Casa Branca está trabalhando em uma ordem executiva para fortalecer nossas eleições e garantir que não haja fraudes evidentes, como temos visto na Califórnia”. Essas afirmações surgem após críticas do ex-presidente Donald Trump, que descreveu o processo de votação na Califórnia como “rigado” e ameaçou uma “revisão legal e criminal” das cédulas enviadas pelo correio.

Contexto da votação por correspondência

Embora a Casa Branca não tenha detalhado o que a nova ordem executiva incluirá, as declarações de Leavitt ecoam tentativas anteriores dos republicanos de restringir a votação por correspondência. Desde 2020, Trump e outros oficiais republicanos têm trabalhado para desacreditar este método de votação, que é amplamente utilizado e aceito por eleitores de ambos os partidos. Em resposta a alegações de fraude, Leavitt afirmou que existem “exemplos incontáveis” de cédulas fraudulentas, mas não apresentou evidências durante a coletiva de imprensa.

Implicações e próximos passos

Com a nova ordem, o governo deve seguir a linha de legislações estaduais já implementadas, que visam apertar os requisitos para a votação por correspondência. Nos últimos anos, estados como Georgia, Texas e Florida aprovaram leis que restringem prazos e impõem novas exigências para os eleitores. A abordagem do governo pode acirrar ainda mais o debate sobre o acesso à votação nos EUA, especialmente em um ano eleitoral crítico.

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