Sanae Takaichi se prepara para reuniões cruciais com o presidente dos EUA em meio a desafios domésticos e internacionais.
A nova primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi, se prepara para um encontro crucial com Donald Trump em meio a desafios internos.
Sanae Takaichi, a nova primeira-ministra do Japão, se prepara para um encontro crucial com o presidente dos EUA, Donald Trump, em meio a desafios internos e externos. Este encontro histórico ocorre entre a cúpula da ASEAN na Malásia e a reunião do APEC na Coreia do Sul, sendo um teste importante para a sua liderança e para a robustez da aliança EUA-Japão.
Desafios internos e externos
A aprovação de Takaichi se mantém sólida em 71%, mas seu partido, o Liberal Democrático, ainda se recupera de escândalos de corrupção. A reunião com Trump poderá influenciar sua trajetória política, especialmente em relação a questões como tarifas, segurança regional e gastos com defesa. O Japão se comprometeu a aumentar os gastos com defesa para 2% do PIB até 2027, e Takaichi deseja antecipar esse prazo para março de 2026, embora enfrente desafios financeiros devido à desvalorização do iene.
Relações EUA-Japão
A cúpula abordará a desconfiança em relação ao compromisso dos EUA na região do Indo-Pacífico, que está em alta. Takaichi já trouxe veteranos para ajudá-la nas negociações, incluindo Ryosei Akazawa, que tem experiência em conversas com a administração Trump. O relacionamento com a China também é uma preocupação, dado que Takaichi tem histórico de posturas rígidas, mas agora ela sugere uma abordagem mais conciliatória, o que será observado de perto por Washington.
O futuro das relações
O encontro com Trump marca um ponto de virada na política externa do Japão sob Takaichi, enquanto ela tenta equilibrar relações com a China e com seu comportamento em relação à Coreia do Sul, onde busca evitar uma postura excessivamente hostil. Como ela administrará essa complexidade será crucial para sua administração e para as futuras relações entre Japão e Estados Unidos. Takaichi declarou que não há tempo a perder e que pretende levar as relações EUA-Japão a “novas alturas”.