Trump e Netanyahu se aproximam de um acordo, mas desafios persistem
Trump e Netanyahu se encontram para discutir um novo plano de paz para Gaza, mas incertezas permanecem.
Novo plano de paz para Gaza
Na segunda-feira (29), em Washington, D.C., o presidente dos EUA, Donald Trump, e o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciaram que estão “perto” de um acordo para a paz no Oriente Médio, com um foco específico no conflito em Gaza. O novo plano de 20 pontos de Trump visa acabar com a guerra em Gaza e garantir a libertação de reféns israelenses ainda em cativeiro.
Principais pontos do plano
Trump destacou que o plano inclui a desmilitarização de Gaza e um diálogo entre Israel e os palestinos para um futuro de co-existência pacífica. Ele enfatizou que a responsabilidade pela implementação do plano recairá sobre uma nova liderança palestina, escolhida por um corpo internacional, e não pelo povo palestino.
Reações e ceticismo
Apesar das promessas de paz, muitos palestinos permanecem céticos quanto à aceitação do plano por parte do Hamas. A proposta de Trump é vista como um ultimato, com a possibilidade de Israel intensificar suas ações caso o Hamas rejeite o acordo. As declarações de Netanyahu, que reafirmou a responsabilidade de segurança de Israel sobre Gaza, geraram dúvidas sobre a viabilidade do plano.
Desafios à frente
Embora o plano tenha como objetivo um cessar-fogo e a liberação de prisioneiros, as condições para sua implementação permanecem incertas. Críticos apontam que as garantias para os interesses palestinos são mínimas e a situação no terreno continua tensa. O futuro da paz em Gaza dependerá da resposta de Hamas e da disposição de Israel em seguir adiante com o plano proposto.