Expectativas e tensões antes do encontro em Gyeongju

Expectativas de Pequim para a reunião com Trump incluem estabilidade nas relações comerciais e respeito mútuo.

Em Gyeongju, Coreia do Sul, no dia 30 de outubro de 2025, os presidentes dos EUA e da China se encontram para discutir as tensões comerciais. Pequim espera que a reunião traga estabilidade e respeito mútuo nas relações comerciais.

Expectativas de Pequim

A demanda mais prática da China é a revogação das tarifas sobre produtos chineses, que mais do que dobraram em um curto espaço de tempo. Com Trump ameaçando novas tarifas, as empresas pedem certeza em relação à estrutura tarifária. Além disso, a China procura evitar ser limitada no acesso a tecnologias avançadas, um ponto crucial nas discussões.

Tensão nas relações comerciais

Desde o aumento das tensões em 2018, a China tem redirecionado suas exportações, com o Sudeste Asiático superando a União Europeia como seu maior parceiro comercial. As restrições dos EUA sobre o acesso à tecnologia têm gerado incertezas, levando Pequim a buscar alternativas.

O encontro e suas implicações

Apesar do otimismo de Trump, poucos esperam mudanças significativas. Especialistas acreditam que, ao final, o encontro pode apenas resultar em um retorno a um estado anterior nas negociações. Pequim insiste em um diálogo baseado em “cooperação ganha-ganha” e respeito mútuo, que inclui questões sensíveis como Taiwan e o Mar do Sul da China. O clima de expectativa é tenso, e analistas apontam que a reunião pode não trazer os avanços esperados.