Obras e infraestrutura em alta: como o setor civil se adapta a custos e prazos

(Créditos: goncharovaia / iStock)

Na construção civil, há estratégias para driblar os desafios atuais e soluções econômicas para uma boa entrega no mercado

O setor de construção civil demonstra avanços importantes na retomada dos investimentos e no fortalecimento da inovação tecnológica. Porém também há um cenário desafiador relacionado a volatilidade dos custos de materiais e mão de obra, o que impacta nos prazos das obras. Ainda assim, o setor civil se adapta para buscar soluções eficientes.

Os preços são influenciados por inflação, câmbio e disponibilidade global. Para se adaptar, a construção civil incorpora tecnologias e ferramentas digitais para a gestão de projetos. Nesse sentido, os investidores buscam parcerias e soluções sustentáveis para equilibrar a qualidade das obras, o custo e o tempo neste mercado competitivo.

 

Quais são as etapas de uma construção civil?

O início de uma construção envolve o projeto, o planejamento e a definição de escopo, orçamento, cronograma e viabilidade. Logo após, há a preparação do terreno, as fundações e a execução da estrutura e da alvenaria. Em seguida, há a fase de cobertura, instalações elétricas, revestimentos e acabamentos. 

Para finalizar a obra, há inspeções, testes, possíveis correções necessárias para poder entregar a obra de forma segura e em conformidade com as normas técnicas, além de requisitos de segurança, atendendo às expectativas do contratante. Todas essas etapas demandam o uso de equipamentos adequados para integrar a qualidade entregue.

Desafios em custos e prazos da construção civil

A volatilidade dos preços de materiais como aço, cimento e insumos importados é agravada por flutuações do setor e interrupções na cadeia de suprimentos. Essa instabilidade resulta em estouros orçamentários frequentes em obras públicas, por exemplo, em que a burocracia prolonga aprovações e aumenta riscos de atrasos.

No âmbito privado, os desenvolvedores lidam com prazos apertados para a entrega das obras, e isso força negociações com fornecedores e até ajustes em contratos para reduzir os impactos negativos. Tanto o segmento público quanto o privado adotam cláusulas de reajustes para tentar ganhar mais previsibilidade.

Como o setor civil se adapta a custos e prazos

Para enfrentar os desafios do setor, as empresas de construção civil adotam soluções para reduzir despesas fixas e otimizar o fluxo de caixa. Uma ideia para auxiliar no controle do ritmo e dos custos é a locação de equipamentos como escavadeiras, guindastes ou betoneiras, sem o alto investimento da compra.

Por exemplo, quando uma obra exige backup energético ou provisório, optar pela locação de gerador permite atender às exigências sem aquisição imediata, o que ajuda a manter o orçamento dentro do previsto. É preciso apenas que o locador se atente a prazos, condições de uso e manutenção e tenha responsabilidade para evitar prejuízos.

Além disso, a implementação de softwares de gestão integrada, como plataformas de monitoramento em tempo real, melhora a previsão de demandas e minimiza atrasos, por meio de simulações precisas e ajustes ágeis. Para ter um processo eficiente em um cenário tão volátil, as estratégias são essenciais para uma boa entrega.

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