Ofensiva russa na Ucrânia é classificada como “reação terrorista”

Reprodução/Presidente da Ucrânia

Kiev denuncia ataques aéreos massivos da Rússia como resposta ao plano de paz dos EUA

Kiev classifica a nova onda de ataques aéreos da Rússia como uma reação terrorista ao plano de paz dos EUA.

Ofensiva russa na Ucrânia e sua classificação como “reação terrorista”

Na madrugada de 25 de novembro de 2025, a Rússia realizou uma ofensiva massiva contra a infraestrutura energética da Ucrânia, incluindo ataques aéreos na capital, Kiev. As autoridades ucranianas, lideradas pelo prefeito Vitaly Klitschko, caracterizaram essa ação como uma “reação terrorista” do presidente Vladimir Putin ao plano de paz dos Estados Unidos, que visa resolver o conflito em andamento desde 2022.

O Ministério da Energia da Ucrânia informou sobre um ataque combinado que deixou pelo menos seis mortos e resultou em interrupções nos serviços de água e energia. O prefeito de Kiev destacou que, após um alerta nacional de ataque aéreo, as defesas aéreas do país foram ativadas, conseguindo interceptar vários mísseis, mas não sem consequência. “Um ataque combinado massivo do inimigo contra a infraestrutura energética está em andamento”, manifestou o ministério em sua conta no Telegram.

Consequências dos ataques aéreos

Os ataques não afetaram apenas a capital; eles também causaram um impacto significativo em outras áreas da Ucrânia. O chefe da Administração Civil e Militar de Kiev, Tymur Tkachenko, alertou para a ameaça de mísseis em todo o território ucraniano, instando os cidadãos a procurarem abrigo. O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andriy Sybiga, condenou os ataques, afirmando que a resposta de Putin às iniciativas de paz dos EUA foi lançar mísseis e drones contra a Ucrânia.

Desde o início da invasão, a Rússia tem se concentrado em atacar usinas e estações de energia ucranianas, resultando em apagões frequentes, especialmente com a aproximação do inverno. Este ano, a intensidade dos ataques aumentou, abrangendo também instalações de gás, o que gera preocupação entre a população.

Retaliação ucraniana e resposta russa

Em resposta a esses ataques, a Ucrânia tem realizado operações em território russo. Na noite do dia 24 para 25 de novembro, um ataque aéreo ucraniano em Taganrog, no Mar de Azov, resultou na morte de três pessoas e ferimentos em mais oito, conforme relatou a prefeita Svetlana Kambulova. Além disso, a região russa de Krasnodar também sofreu com um ataque aéreo, causando danos significativos a várias residências.

A escalada de violência ocorre em um contexto tenso, onde a Rússia rejeitou uma contraproposta europeia para um plano de paz, que foi vista como favorável aos interesses ocidentais. O assessor diplomático do presidente Putin, Yuri Ushakov, comentou que o plano apresentado não era construtivo.

O plano de paz dos EUA e suas implicações

O plano original apresentado por Donald Trump incluía a cessão de territórios ucranianos, o que foi considerado inaceitável por Kiev, que vê isso como uma capitulação. As discussões em Genebra, que envolveram americanos, europeus e ucranianos, resultaram em uma reafirmação da Casa Branca sobre a importância da soberania da Ucrânia, um ponto central nas conversações.

A Rússia, por sua vez, ameaça intensificar os bombardeios se a Ucrânia não aceitar o plano de 28 pontos proposto para encerrar o conflito. A situação continua a evoluir rapidamente, com as autoridades de ambos os lados alertando para as consequências de uma escalada adicional no conflito, que já causou devastação significativa na região.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: Reprodução/Presidente da Ucrânia

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