Empresa de telecomunicações enfrenta desafios após adiamento da divulgação de resultados financeiros
A Oi adiou a divulgação de seu balanço financeiro após a falência decretada pela Justiça.
Oi adia balanço após falência decretada
A Oi (OIBR3), uma das principais operadoras de telecomunicações do Brasil, anunciou o adiamento da divulgação de seu balanço financeiro referente ao terceiro trimestre de 2025. O anúncio ocorre após a falência da empresa ser decretada pela Justiça do Rio de Janeiro na noite de segunda-feira (10). A divulgação estava originalmente marcada para amanhã, 12 de novembro.
A 7ª Vara Empresarial do Rio determinou a falência da Oi, que já enfrentava um segundo processo de recuperação judicial. A decisão, assinada pela juíza Simone Gastesi Chevrand, destacou que “não há mais surpresas quanto ao estado do Grupo em recuperação judicial. A Oi é tecnicamente falida”. Este desdobramento é um reflexo das dificuldades financeiras que a companhia vinha enfrentando, sendo um tema recorrente desde o início de outubro, quando a Justiça interveio na recuperação judicial da empresa.
Situação das subsidiárias
Apesar da falência do Grupo Oi, as subsidiárias Serede e Tahto continuarão sob recuperação judicial. A juíza autorizou que os credores da Oi convoquem uma assembleia para eleger um comitê que irá lidar com a liquidação da empresa, buscando maximizar o pagamento aos credores. Essa decisão visa garantir que a liquidação ocorra de forma ordenada e eficiente, minimizando os impactos negativos sobre os envolvidos.
Suspensão das negociações na B3
Na B3, a bolsa brasileira, as negociações das ações da Oi foram suspensas por tempo indeterminado. Segundo a nota divulgada, essa suspensão é uma medida preventiva para garantir a transparência e o bom funcionamento do mercado. O último horário de negociação das ações ordinárias da Oi (OIBR3) foi às 14h17, quando elas registraram uma queda significativa de 35,71%, cotadas a R$ 0,18, a menor cotação histórica. Já as ações preferenciais (OIBR4) foram negociadas até às 14h49, com uma queda de 47,85%, a R$ 2,43.
Impacto nos serviços essenciais
Um dos pontos críticos relacionados à falência da Oi refere-se aos serviços essenciais que a empresa presta. A juíza determinou que as atividades continuem provisoriamente até que outras empresas assumam esses serviços. Por exemplo, no caso do tráfego aéreo, as operações foram transferidas para a Claro. Essa continuidade é crucial para evitar descontinuidade nos serviços essenciais que a população depende.
Conclusão
O adiamento do balanço da Oi representa um desafio significativo para a empresa e seus stakeholders. A falência e a suspensão das negociações na B3 levantam questões sobre o futuro da operadora e a continuidade dos serviços que ela oferece. A situação requer acompanhamento atento, uma vez que as decisões judiciais e a gestão da liquidação terão impactos diretos sobre os credores e os clientes da Oi. A expectativa é que mais informações sejam divulgadas em breve, especialmente em relação aos próximos passos que a empresa tomará diante desse cenário complexo.
Fonte: www.moneytimes.com.br
Fonte: Oi, OIBR3, Gol, GOLL4, Cosan, CSAN3, Mercados, Empresas, Radar do Mercado