Oncoclínicas (ONCO3): acionistas buscam reformulação no conselho

Movimento visa maximizar valor e otimizar governança.

Acionistas da Oncoclínicas buscam mudanças significativas no conselho administrativo, visando melhorar a governança e maximizar o valor da empresa.

A Oncoclínicas (ONCO3) se encontra em um ponto de inflexão, com acionistas solicitando mudanças significativas em sua estrutura de governança. Um pedido formal da gestora Latache levou à convocação de uma assembleia geral extraordinária (AGE) que ocorrerá no dia 7 de janeiro de 2026, em sua sede, em São Paulo. Nessa reunião, os acionistas decidirão se manterão o atual conselho de administração ou optarão por uma troca total dos membros.

A pressão por mudanças

O pedido da Latache, que administra três fundos detentores de aproximadamente 14,6% do capital social da Oncoclínicas, destaca a necessidade de repensar a estratégia de governança da companhia. Segundo a gestora, é essencial que o foco seja a maximização de valor e o retorno aos acionistas. A Latache acredita que uma nova composição do conselho pode criar considerável potencial de valor, priorizando eficiência operacional e redução de custos.

Detalhes da assembleia

Durante a AGE, os acionistas irão deliberar sobre o número de integrantes do novo colegiado, que a proposta da Latache sugere que seja reduzido para sete membros, a fim de facilitar a eficiência decisória. Além disso, será discutida a destituição do atual conselho e a escolha de um novo presidente e vice-presidente. Marcelo Gasparino da Silva, um dos atuais conselheiros, é cotado para assumir a presidência, enquanto Bruno Ferrari, atual CEO, ficaria com a vice-presidência.

Novos conselheiros propostos

A chapa proposta pela Latache conta com nomes de peso, que incluem Andreas Ignacio Keller Sarmiento, um investidor com experiência em telecomunicações e energia renovável, e Bruno Lemos Ferrari, fundador da Oncoclínicas e oncologista renomado. Outros candidatos incluem Eduardo Soares do Couto Filho, especialista em direito societário, e Marcel Cecchi Vieira, ex-CFO de empresas conhecidas. Esses novos membros trazem uma ampla gama de experiências que podem contribuir para a nova fase da Oncoclínicas.

O caminho pela frente

A proposta da Latache não somente busca uma mudança na governança, mas também pretende implementar um redesenho gradual da liderança. Com isso, quando Ferrari deixar o cargo de diretor-presidente, a ideia é que ele assuma a presidência do conselho, enquanto Gasparino passaria para a vice-presidência. Essa transição visa garantir a continuidade da visão estratégica da empresa, ao mesmo tempo em que busca modernizar a sua governança.

Com a AGE se aproximando, a expectativa é que os acionistas se unam em torno de uma visão comum para o futuro da Oncoclínicas, que enfrenta desafios significativos em um setor cada vez mais competitivo. A capacidade de adaptação e inovação será crucial para que a empresa se mantenha relevante e lucrativa, e a reestruturação proposta pode ser o primeiro passo em direção a essa nova realidade.

Fonte: www.moneytimes.com.br

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