OpenAI e Microsoft impulsionam corrida pela inteligência artificial geral

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Nova fase de colaboração e competição entre gigantes da tecnologia

OpenAI e Microsoft entram em uma nova fase da corrida pela inteligência artificial geral, com mudanças significativas no acordo entre as empresas.

A OpenAI encerra outubro de 2025 em meio a uma profunda reestruturação, agora com fins lucrativos e sob um novo acordo com a Microsoft. Este movimento se dá em um contexto de pressão inédita para alcançar a chamada inteligência artificial geral (AGI), que se refere a sistemas de IA capazes de igualar ou superar a capacidade cognitiva humana. A colaboração entre as duas empresas começou em 2019, mas agora, com as mudanças no acordo, a relação se torna mais competitiva.

Mudanças significativas no acordo

O novo acordo, anunciado recentemente, implica que a OpenAI precisava da aprovação da Microsoft para concluir sua transição para uma empresa com fins lucrativos, um passo que poderia ter custos de até US$ 10 bilhões. Como resultado, a Microsoft garantiu concessões importantes, incluindo a extensão de direitos de propriedade intelectual sobre modelos e produtos da OpenAI até 2032. A verificação independente da AGI, que atesta que a OpenAI atingiu o marco, será realizada por um painel de especialistas externos.

Competição direta no campo da AGI

Essas mudanças indicam uma competição direta entre as duas gigantes, permitindo à Microsoft utilizar a propriedade intelectual da OpenAI para desenvolver suas próprias soluções de AGI. O CEO da OpenAI, Sam Altman, expressou otimismo, afirmando que a empresa acredita saber como construir AGI até 2025, enquanto Dario Amodei, da Anthropic, prevê que uma IA poderosa pode surgir entre 2026 e os próximos anos.

Novos rumos para a OpenAI

Apesar do otimismo, a OpenAI reconhece que o conceito de AGI está se tornando difuso. Altman declarou que o termo está “sobrecarregado” e que o foco deve ser no desenvolvimento de um “pesquisador automatizado de IA” até 2028. Além disso, o novo acordo protege a propriedade intelectual relacionada ao hardware da OpenAI, o que reforça os planos da empresa de desenvolver um dispositivo próprio, que visa criar uma “AGI pessoal” semelhante ao conceito de “superinteligência pessoal” proposto por Mark Zuckerberg, da Meta.

Impacto na economia global

O futuro da OpenAI e de sua parceria com a Microsoft deve moldar a corrida pela AGI e potencialmente redefinir o papel da inteligência artificial na economia global. Com bilhões de dólares e interesses corporativos alinhados nessa disputa, a pergunta central continua: quem chegará primeiro à verdadeira inteligência artificial geral?

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