Operação Asfixia: 12 detidos e expansão do Comando Vermelho em Petrópolis

Polícia Civil e MP atuam contra facção criminosa

A Operação Asfixia prendeu 12 pessoas ligadas ao Comando Vermelho em Petrópolis, incluindo um sargento da PM e um assessor da prefeitura.

Nesta quinta-feira (2), a Polícia Civil e o MP do Rio de Janeiro iniciaram a Operação Asfixia, que visa barrar a expansão do Comando Vermelho (CV) para a Região Serrana, especialmente em Petrópolis, a partir do Complexo da Maré. Doze pessoas foram presas, incluindo um sargento da PM e um assessor da Prefeitura de Petrópolis, enquanto 18 mandados de prisão foram expedidos e R$ 700 mil em bens foram bloqueados.

Ação policial e confrontos

A operação começou ainda na madrugada, com a participação de agentes da 106ª DP (Itaipava) e da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), além do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ). Durante a ação, os policiais enfrentaram resistência e intensos tiroteios na Maré, resultando em confrontos que afetaram escolas e unidades de saúde nas proximidades.

Petrópolis como entreposto do Comando Vermelho

A investigação revelou que Petrópolis se tornara um ponto estratégico para o CV, utilizado para o abastecimento da Região Serrana. A liderança do esquema estava nas mãos de Wando da Silva Costa, conhecido como Macumbinha, e seu braço direito, Luis Felipe Alves de Azevedo, ambos foragidos e acreditados estar escondidos na Maré.

Impactos diretos na comunidade

A ação teve repercussões diretas na população local; 16 escolas foram afetadas, levando a Secretaria Municipal de Educação a informar sobre o impacto nas atividades escolares, enquanto duas unidades da Secretaria Estadual de Educação foram fechadas. Além disso, uma Clínica da Família suspendeu suas atividades e outra teve que interromper atendimentos externos. A Polícia Civil continua na busca pelos foragidos, com o intuito de asfixiar financeiramente o Comando Vermelho e dificultar sua expansão.

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