Operação Contenção no Rio: 99 mortos identificados, 78 com histórico criminal

Divulgação/Eusébio Gomes/TV Brasil

Dados revelam alcance da facção Comando Vermelho

Em 31 de outubro, 99 mortos na Operação Contenção foram identificados, dos quais 78 tinham passagem por crimes graves.

Em 31 de outubro, o governo do Rio de Janeiro confirmou a identificação de 99 mortos na Operação Contenção, que visava o Comando Vermelho. Destes, 78 tinham passagem por crimes graves, segundo o delegado Felipe Curi, da Polícia Civil.

Dados sobre os identificados

Dentre os mortos, 40 eram de outros estados, incluindo 13 do Pará e 7 do Amazonas. Além disso, 42 deles possuíam mandados de prisão pendentes. Os dados indicam que a operação destacou o alcance nacional da facção criminosa, que movimenta cerca de 10 toneladas de drogas por mês.

Contexto da operação

A operação foi considerada a mais letal da história brasileira, com 121 mortos, incluindo quatro policiais. Os complexos do Alemão e da Penha eram vistos como centros estratégicos da facção, onde integrantes recebiam treinamento em táticas de combate e uso de armamento pesado.

Resposta do governo

O governador Cláudio Castro (PL) classificou os 117 suspeitos mortos como “narcoterroristas” e afirmou que a operação é uma política pública contínua. O secretário de Segurança Pública mencionou que a ocupação militar de favelas não está nos planos, preferindo retomar os territórios.

Situação pós-operação

Todos os corpos foram periciados e 89 liberados para os familiares. A Defensoria Pública tentou acompanhar as perícias, mas foi negada a entrada no IML. A operação cumpriu 70 mandados de prisão em 180 endereços, resultando em 113 prisões, mas falhou em capturar o líder da facção, Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, que continua foragido.

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