Operação contra o PCC: mortes e consequências em Bauru

Bacci Notícias

A repercussão da ação policial que resultou em mortes e apreensões.

A operação policial em Bauru resultou em mortes e apreensões, gerando polêmica e questionamentos.

Cenário de tensão em Bauru

A operação contra o PCC em Bauru, realizada na manhã de 16 de dezembro de 2025, resultou em uma tragédia que marca mais um capítulo da guerra entre facções criminosas. O casal Alex Marcondes do Carmo e Priscila Evelin dos Santos Barbosa, grávida de quatro meses, foi morto durante a ação policial. O fato levanta sérias preocupações sobre a condução das operações policiais e a segurança da população.

A operação e seus desdobramentos

Deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio da Polícia Militar, a Operação Disneylândia tinha como objetivo cumprir mais de 40 mandados de busca e apreensão, além de quatro mandados de prisão temporária contra suspeitos de envolvimento com o PCC em diversas cidades do interior de São Paulo.

As primeiras informações sobre a operação indicam que, durante a ação, cerca de sete pessoas foram presas em flagrante, resultando na apreensão de substâncias ilícitas, incluindo duas mil porções de cocaína e 120 tijolos de maconha.

Imagens do local e relatos de vizinhos

Vídeos gravados por moradores mostram o estado caótico do imóvel, evidenciando a violência da ação. As imagens, que tiveram partes borradas devido ao excesso de sangue, revelam uma casa revirada, com manchas de sangue no banheiro e nos quartos. Vizinhos relataram um forte odor no local, o que sugere a gravidade da situação após a operação.

Moradores também comentaram que, antes da entrada da polícia, houve uma interrupção no fornecimento de energia elétrica na região, uma medida que pode ter sido estratégica para desativar câmeras de monitoramento.

O impacto das mortes

As mortes de Alex e Priscila durante a operação foram registradas em boletins de ocorrência, mas não houve detalhes claros sobre a dinâmica do confronto. O documento menciona que os policiais militares não utilizavam câmeras corporais, o que levanta questões sobre a transparência e a responsabilidade nas ações policiais.

Além dos dois, outras mortes foram relatadas em cidades próximas, como Tupã e Garça, também relacionadas à operação. A polícia alega que todas as mortes ocorreram em resposta a reações armadas dos suspeitos, mas a falta de evidências e registros claros gera desconfiança.

Reflexões sobre a atuação policial

A ausência de câmeras corporais durante uma operação tão significativa como essa é um ponto crítico. A falta de transparência pode gerar um clima de insegurança e desconfiança por parte da população, além de questionar a legitimidade das ações policiais. As mortes de civis, especialmente em circunstâncias tão controversas, exigem um exame detalhado e rigoroso das práticas policiais.

A sociedade civil, juntamente com organismos de direitos humanos, deve acompanhar de perto as investigações relacionadas a esses eventos, exigindo clareza e justiça para todos os envolvidos. A luta contra o crime organizado não pode justificar a perda de vidas inocentes e a violação dos direitos humanos.

Fonte: baccinoticias.com.br

Fonte: Bacci Notícias

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