Operação no Rio identifica 99 mortos, a maioria com antecedentes criminais

'Japinha do CV', morta em megaoperação policial realizada nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro

Balanço revela que 78 dos mortos tinham passagem pela polícia

Durante coletiva, a Polícia do RJ aponta que 78 dos 99 mortos identificados tinham antecedentes criminais e 42 possuíam mandados de prisão em aberto.

Em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (31) no Rio de Janeiro, a Polícia revelou que, dos 99 mortos identificados na megaoperação nos Complexos da Penha e do Alemão, 78 possuíam antecedentes criminais. A operação, denominada Contenção, contabiliza um total de 121 mortes, incluindo quatro policiais. Dentre os mortos, 42 tinham mandados de prisão em aberto e 40 eram de outros estados.

Números e indicadores do caso

  • Dos 99 mortos, 78 tinham antecedentes criminais.
  • 42 possuíam mandados de prisão em aberto.
  • 40 eram de estados como Pará, Amazonas, Bahia, Ceará, Paraíba, Goiás e Espírito Santo.
  • A operação resultou em 121 mortes ao todo, incluindo quatro policiais.

Impacto da operação

A presença de traficantes de várias regiões do Brasil destaca o Complexo da Penha como um ponto estratégico para o tráfico de drogas. Entre os líderes do tráfico mortos na operação estão “Russo”, chefe do tráfico em Vitória (ES), e “Mazola”, de Feira de Santana (BA). O delegado Curi ressaltou que as vítimas eram de quatro das cinco regiões do Brasil, com a região Sul não tendo registro de mortos na operação.

Detalhes adicionais

Além das mortes, 113 pessoas foram presas durante a operação, sendo 33 de outros estados e 10 menores de idade. O delegado também informou que 54 dos presos tinham anotações criminais, reforçando a gravidade da situação. A operação evidencia a luta das autoridades contra o tráfico de drogas no estado e a necessidade de medidas mais eficientes para combater esse problema.

PUBLICIDADE

[quads id=1]

Relacionadas: