Ação militar visa combater o narcotráfico na região
A Venezuela destruiu oito aviões na fronteira com o Brasil durante uma operação contra o narcotráfico.
1. Contexto da Operação A Força Armada Nacional Bolivariana da Venezuela (FANB) conduziu uma operação significativa de combate ao narcotráfico na fronteira com o Brasil, especificamente no estado do Amazonas. A ação, realizada no dia 29 de dezembro de 2025, resultou na destruição de oito aeronaves e quatro acampamentos, todos supostamente associados ao tráfico internacional de drogas.
2. Motivação da Ação Segundo informações divulgadas pelas autoridades venezuelanas, as aeronaves operavam em “pistas clandestinas ilegais” e estavam envolvidas em atividades ilícitas que afetavam a soberania nacional. O chefe de operações, Hernandéz, destacou que as aeronaves violavam a Lei de Controle para a Defesa Integral do Espaço Aéreo, pois não possuíam planos de voo e identificação adequados.
3. O Papel do Combate ao Narcotráfico A operação é vista como uma resposta necessária para o combate às atividades criminosas que proliferam na fronteira. A Venezuela enfrenta um desafio significativo em relação ao narcotráfico, que se intensifica em seu território periférico, especialmente nos municípios próximos ao Brasil.
4. Impacto Internacional e Militarização A ação militar da Venezuela ocorre em um contexto de crescente presença militar dos Estados Unidos na região, com navios de guerra e aviões de combate sendo deslocados para o Caribe e o Oceano Pacífico. A escalada militar pode ser uma estratégia de Maduro para ressaltar as operações bem-sucedidas de combate ao crime e reforçar sua posição no cenário internacional.
5. Conclusão e Reflexões A destruição dos aviões e acampamentos simboliza não apenas uma ação forte contra o narcotráfico, mas também uma mensagem política em relação ao controle territorial e à defesa da soberania. Essa operação pode gerar repercussões diplomáticas entre a Venezuela e o Brasil, além de chamar a atenção sobre as complexidades do combate ao narcotráfico na América Latina.
Fonte: www.metropoles.com
