Orizon (ORVR3) avança com fusão e anima o mercado financeiro

A aquisição da Vital transforma a empresa em líder no setor de resíduos

A fusão da Orizon com a Vital promete transformar o setor de gestão de resíduos no Brasil, elevando o potencial de lucros e expansão.

A recente aquisição da Vital pela Orizon Valorização de Resíduos (ORVR3) está mudando o panorama do mercado de gestão de resíduos no Brasil. Com essa fusão, a Orizon se consolida como a maior empresa do setor em termos de volume, passando de 8,7 milhões para aproximadamente 14,2 milhões de toneladas de resíduos geridos. Essa movimentação, que incluiu a emissão de novas ações e bônus de subscrição, é considerada um marco estratégico, com potencial para gerar uma receita líquida anual de mais de R$ 3 bilhões.

O que representa essa fusão para a Orizon?

A união entre Orizon e Vital não é apenas uma questão de números. O mercado está reagindo positivamente a essa fusão, que é vista como transformacional. A análise do Itaú BBA, um dos principais bancos de investimento do Brasil, destaca a importância da diversificação geográfica e do aumento da capacidade operacional. A incorporação de 12 aterros e contratos de gestão integrada de resíduos com a Vital proporcionará à Orizon um fluxo de caixa mais previsível, o que é essencial para o planejamento de novos investimentos.

Os contratos de longa duração, especialmente o que envolve o estado de São Paulo, são um ponto crucial, pois garantem uma contribuição robusta ao lucro bruto da empresa. Além disso, a fusão abre portas para expandir a estratégia de biometano, um setor em crescimento que promete ainda mais receitas no futuro.

Impacto financeiro e operacional

Os analistas do BTG Pactual também corroboram essa visão otimista, considerando a aquisição altamente acrética. Isso significa que a fusão deve aumentar o lucro e o EBITDA por ação, o que é um sinal positivo para os investidores. A capacidade de destinação de resíduos quase dobrará, e a operação deverá resultar em eficiências operacionais significativas, permitindo à Orizon diluir suas despesas administrativas.

A XP Research ressalta que essa fusão posiciona a Orizon como a líder incontestável na gestão de resíduos na América Latina. Com novos contratos integrados e uma maior monetização do biometano, a empresa está preparada para um crescimento robusto e sustentável. A verticalização das operações promete não apenas aumentar a produtividade, mas também melhorar as margens de lucro.

Perspectivas para o futuro

O Santander, outro grande player do setor financeiro, enfatiza que a união com a Vital não apenas reforça a liderança da Orizon, mas também oferece uma receita líquida projetada de R$ 3,2 bilhões em 2025, com um EBITDA de R$ 980 milhões. A capacidade de expansão no setor de biometano é um aspecto a ser observado, especialmente considerando o pipeline que supera 520 mil m³/dia.

Em suma, a fusão entre a Orizon e a Vital não apenas transforma a estrutura da empresa, mas também abre novas oportunidades de crescimento, posicionando a Orizon como uma referência no setor de gestão de resíduos, tanto no Brasil quanto na América Latina. Essa movimentação pode ser o início de uma nova era para a empresa, que busca não apenas aumentar sua capacidade operacional, mas também melhorar sua eficiência e expandir sua atuação no mercado.

Fonte: www.moneytimes.com.br

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